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Vol. 37. Issue S1.
Pages 10-11 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 10-11 (October 2017)
TL3‐023
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ANÁLISE DAS COMPLICAÇÕES PÓS‐OPERATÓRIAS NO TRATAMENTO DA POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR PELO MÉTODO VIDEOLAPAROSCÓPICO
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Claudemiro de Castro Meira Neto, Marcos Vinicius Araujo Denadai, Carlos Augusto Rodrigues Véo, Maximiliano Camaduro Neto, Luis Gustavo Capochin Romagnolo
Hospital de Câncer de Barretos, Barretos, SP, Brasil
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Objetivo: Cerca de 15% dos casos de câncer de cólon e reto estão relacionados a síndromes genéticas, a polipose adenomatosa familiar (PAF) é a mais conhecida. A colectomia total e a proctocolectomia representam as opções mais usadas no tratamento cirúrgico da PAF. Atualmente, com o advento da vídeolaparoscopia, essas cirurgias passaram a ser feitas sob técnicas minimamente invasivas, oferecem taxas de morbimortalidade semelhantes à cirurgia aberta, menor dor pós‐operatória e retorno do paciente mais precocemente às suas atividades habituais.

Método: Estudo observacional, vertical, retrospectivo, abrangeu 60 pacientes portadores de PAF submetidos a colectomia total e a proctocolectomia videolaparoscópicas entre janeiro de 2010 e janeiro de 2016. Foram avaliadas a frequência e a gravidade das complicações ocorridas nos primeiros 30 dias de pós‐operatório, com a classificação de Clavien‐Dindo. Características clínicas e demográficas dos pacientes também foram analisadas.

Resultados: Sexo feminino e cor branca representaram 55% e 78,3% dos casos, respectivamente. A idade média foi de 28 anos. O tempo operatório médio foi de 281 minutos e o tempo de internação foi de cinco dias em média; 17 pacientes (28,3%) apresentaram algum tipo de complicação (12 casos grau II e cinco casos grau IIIb). Neoplasia maligna invasora foi encontrada no espécime operatório de 11,7% dos pacientes e apenas 28,3% dos pacientes não apresentaram manifestações extracolônicas. Sexo, cor, tipo de cirurgia, IMC, tempo operatório, idade e ocorrência de reinternação não demonstraram correlações significativas com a ocorrência de fístula de anastomose, obstrução intestinal, abscesso intracavitário e infecção de ferida operatória. Tempo de internação maior, entretanto, foi o único fator que revelou associação com maior índice de complicações. Mortalidade no pós‐operatório não foi observada.

Conclusão: Os dados apresentados permitem inferir que o método videolaparoscópico é seguro e factível no tratamento de pacientes portadores de PAF.

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Journal of Coloproctology

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