Journal Information
Vol. 39. Issue S1.
Pages 141 (November 2019)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 39. Issue S1.
Pages 141 (November 2019)
776
Open Access
Análise dos fatores de risco para complicações de estomas intestinais em pacientes oncológicos
Visits
1008
IdC. Barros, F.C. Pereira, M.C.R. Silveira, A.B. Filho, M.R. Feitosa, R.S. Parra, O. Féres, JJRd. Rocha
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Full Text

Área: Miscelâneas

Categoria: Estudo clínico não randomizado

Forma de Apresentação: Pôster

Objetivo(s): Analisar complicações relacionadas aos estomas intestinais e identificar seus fatores de risco em pacientes com câncer.

Método: Este é um estudo retrospectivo, utilizando um banco de dados eletrônico e prospectivo de pacientes com câncer colorretal submetidos ao tratamento cirúrgico de 2014 a 2017, em um hospital universitário de nível terciário. Informações clínico‐epidemiológicas foram coletadas, e sua associação com complicações nos dois primeiros anos de seguimento foi analisada.

Resultados: Foram analisados 341 estomas intestinais. A maioria dos procedimentos foi realizada durante cirurgias eletivas (254, 74,5%), em pacientes do sexo masculino (183, 53,7%), com média de idade de 61,8±13,5 anos. Os locais neoplásicos mais frequentes foram o reto (164; 48,1%), o cólon (122; 35,8%) e os órgãos ginecológicos (22; 6,5%). Colostomia em alça (122; 35,8%), colostomia terminal (99; 29%) e ileostomia terminal (61; 17,9%) foram os principais estomas realizados. A taxa de morbidade relacionada ao estoma foi de 21,7% e as principais complicações foram: desidratação (29; 8,5%), hérnia para‐estoma (5,8%) e prolapso do estoma (3,8%). As complicações foram mais frequentes em estomas realizados em caráter de urgência (47,1% x 31,5%, p=0,007) e nas ileostomias (46,7% versus. 29,4%, p=0,001). A taxa de reconstituição do trânsito intestinal foi maior nos estomas de alça (17,7% x 3,8%, p<0,001). A taxa de reoperação devido a complicações de estoma foi de 67,5%. A taxa de mortalidade, em pacientes acompanhados durante 2 anos foi de 41,3%; no entanto, todas as mortes foram secundárias a complicações relacionadas à doença subjacente ou outras condições sistêmicas.

Conclusão(ões): As complicações do estoma foram um evento comum durante os dois primeiros anos de acompanhamento. Cirurgias de emergência e confecção de ileostomia foram fatores de risco para complicações.

Idiomas
Journal of Coloproctology
Article options
Tools