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Vol. 38. Issue S1.
Pages 115-116 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 115-116 (October 2018)
TL04
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ASSOCIAÇÃO DA MODULAÇÃO DO REPARO DO DNA E AGRESSIVIDADE NA METÁSTASE HEPÁTICA DO CÂNCER COLORRETAL
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Daniel de Barcellos Azambujaa,b, Natalia Motta Leguisamoa,b, Helena de Castro e Gloriaa,b, Angélica Lucchesea,b, Érico Cadorea,b, Gabriel Montenegroa,b, Victoria Laua,b, Carlos Eugênio Escovara,b, Antonio Nocchi Kalila,b
a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil
b Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Porto Alegre, RS, Brasil
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Introdução: A intenção curativa da metástase hepática do câncer colorretal (MHCCR) é limitada pela má compreensão das vias moleculares que modulam diretamente os processos de disseminação tumoral e resposta à quimioterapia. Como reportado anteriormente pelo nosso grupo, o câncer colorretal primário (CCR), apresenta um desequilíbrio das vias de reparo do DNA, o que se traduz clinicamente em tumores mais agressivos. Todavia, o papel desse sistema no desenvolvimento das MHCCR não é claro.

Objetivo: Caracterizar os principais componentes das vias de reparo do DNA por excisão de bases e por recombinação homóloga em MHCCR ressecadas.

Metodologia: Amostras de 24 pacientes de MHCCR e tecidos hepáticos saudáveis pareados foram submetidos à avaliação da expressão gênica e proteica de MLH1, OGG1, MPG, PARP1 e XRCC5. Dados clínicos e moleculares foram correlacionados e valor de p foi considerado significativo quando < 0,05.

Resultados: Nossos dados preliminares em 11 pacientes consecutivos apresentaram expressão de MLH1 negativa ou reduzida em 27% dos casos, indicando a presença de instabilidade de microssatélite. A funcionalidade da via de reparo de malpareamento na metástase hepática está associada a níveis mais baixos de CEA, enquanto a redução dos níveis de XRCC5 nas amostras neoplásicas está associada a ocorrências unilaterais de MHCCR. Aumento nos níveis de XRCC5 e MPG estão associados a um maior número de lesões hepáticas metastáticas.

Conclusão: A associação entre a superexpressão da glicosilase MPG e de XRCC5 com características de agressividade tumoral sugerem um novo campo de estudo para a compreensão do desenvolvimento molecular na MHCCR.

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Journal of Coloproctology
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