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Vol. 37. Issue S1.
Pages 143 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 143 (October 2017)
P‐162
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AVALIAÇÃO COLONOSCÓPICA DOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA DE CROHN SUBMETIDOS A ILEOCOLECTOMIAS: CASUÍSTICA DO GASTROCENTRO/UNICAMP
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Michel Gardere Camargo, Carlos Augusto Real Martinez, Lilian Vital Pinheiro, Natalia Pranzetti Vieira, Raquel Franco Leal, Maria de Lourdes Setsuko Ayrizono, Claudio Saddy Rodrigues Coy
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil
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Introdução: A colonoscopia é importante exame para diagnóstico e seguimento da doença de Crohn. Tem especial função nos pacientes submetidos a ileocolectomias, uma vez que pode avaliar recorrência endoscópica ileocólica e tem possibilidade de fazer dilatações endoscópicas.

Pacientes e métodos: Entre agosto de 20012 e abril de 2017 foram feitas 81 colonoscopias em pacientes portadores de doença de Crohn (DC) submetidos a ileocolectomias por complicações da doença. Para classificação de atividade de doença foi usado o escore de Rutgeerts, foi considerado como doença ativa escore maior ou igual a i2.

Resultados: Em 81 pacientes, 53 eram mulheres, com média de 35,8 anos completos (20‐85). Havia antecedente familiar de DC em nove (11,1%). O tempo médio de doença foi de 156 meses (12‐385); 17 pacientes eram tabagistas ativos. Em relação à medicação, 25 pacientes estavam em uso de imunossupressores, 22 em uso de biológicos e 15 em uso de comboterapia; 12 pacientes estavam sem medicação. Quanto aos antecedentes cirúrgicos, 43 pacientes já haviam sido submetidos a cirurgias adicionais à ileocolectomia. O tempo médio decorrido desde a ileocolectomia foi de 107 meses (4‐276). Houve 13 colonoscopias incompletas, seis delas por estenoses. Quanto ao escore de Rutgeerts, 31 pacientes eram i0; 11 i1, 23 i2; dois i3; e 14 i4. Todos os pacientes i3 e i4 foram submetidos a nova cirurgia dentro de um ano.

Conclusão: O seguimento colonoscópico das ileocolectomias por doença de Crohn deve ser feito de rotina. Em nossa amostra, cerca de metade dos pacientes estava em remissão endoscópica. Os pacientes com escores de Rutgeerts i3 e i4 tiveram o pior prognóstico.

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Journal of Coloproctology

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