Objetivo: Avaliar a mieloperoxidase na anastomose colocólica por invaginação terminoterminal comparada com a sutura manual contínua em plano único em cães.
Métodos: Foram randomizados 60 cães e distribuídos em dois grupos de 30. No grupo controle, os animais foram submetidos à anastomose colocólica terminoterminal com sutura em plano único; e no grupo estudo fizeram‐se anastomose por invaginação e suturas cardinais. No fim, os animais foram submetidos à eutanásia (10 de cada grupo no sétimo dia do pós‐operatório [DPO7] e 20 em DPO21) e o segmento anastomosado foi recuperado para estudos histológicos e imuno‐histoquímicos. A mieloperoxidase foi detectada por técnicas de imuno‐histoquímica. Os achados foram analisados com o teste t de Student.
Resultados: Na mieloperoxidase entre os grupos controle e estudo não houve diferença estatística, com p=0,560 e p=0,755, respectivamente. Contudo, houve diferença estatística entre os animais de cada grupo, na comparação de DPO7 e DPO 21, com p<0,001. Não ocorreram óbitos antes da eutanásia.
Conclusão: Não foi observada diferença significativa em relação à mieloperoxidase entre as duas técnicas de anastomose (sutura simples e invaginação).