Objetivo: Avaliar a presença de aderências abdominais em pós‐operatório de anastomose colocólica por invaginação terminoterminal comparada com a sutura manual contínua em plano único em cães.
Métodos: Foram randomizados 60 cães e distribuídos em dois grupos de 30. No grupo Controle, os animais foram submetidos à anastomose colocólica terminoterminal com sutura em plano único; e no grupo Estudo fizeram‐se anastomose por invaginação e suturas cardinais. No fim os animais foram submetidos à eutanásia (10 de cada grupo no sétimo dia do pós‐operatório [DPO7] e 20 em DPO21) e o segmento anastomosado foi recuperado para estudos histológicos e imuno‐histoquímicos. Avaliou‐se a presença de aderências em cavidade abdominal pelo Índice de Aderências de Knigthly. Os achados foram analisados com o teste de Mann‐Whitney.
Resultados: A presença de aderências entre os grupos Controle e Estudo não houve diferença significante com p=0,7383 e p=0,5685, respectivamente. Porém, houve diferença significante ao se analisarem os animais dos grupos Controle e Estudo em relação aos diferentes dias pós‐operatórios (DPO7 e DPO21) com p=0,0309 e p<0,0001, respectivamente. Não ocorreram óbitos antes da eutanásia.
Conclusão: Não foi observada diferença significativa na presença de aderências abdominais entre as duas técnicas de anastomose (sutura simples e invaginação).