Journal Information
Vol. 38. Issue S1.
Pages 148 (October 2018)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 38. Issue S1.
Pages 148 (October 2018)
TL64
Open Access
AVALIAÇÃO DAS DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO UTILIZANDO O SISTEMA DE QUANTIFICAÇÃO DE PROLAPSOS DE ÓRGÃOS PÉLVICO (POP‐Q) COMPARANDO COM ULTRASSONOGRAFIA TRANSLABIAL DINÂMICA (USTD)
Visits
...
Sthela Murad Regadasa,b, Francisco Sergio P. Regadasa,b, Sara Arcanjo Lino Karbagea,b, Rafaella Alcantara Alves Meloa,b, Juliana Bezerra Fariasa,b, Milena Macedo De Sousaa,b, Marcelo Mendes Ribeiroa,b
a Hospital São Carlos, Fortaleza, CE, Brasil
b Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil
Article information
Full Text

Introdução: A avaliação das disfunções do assoalho pélvico consiste na detecção dos sintomas envolvidos, no exame clínico completo e associação com um exame dinâmico. A USTD é um método amplamente utilizado no diagnóstico das disfunções dos 3 compartimentos do assoalho pélvico.

Objetivo: Verificar a correlação do POP‐Q com USTD e com os sintomas na avaliação das disfunções do assoalho pélvico.

Métodos: Pacientes, feminino, com sintomas de disfunções do assoalho pélvico foram avaliadas clinicamente e pelo POP‐Q, em que o prolapso de órgãos pélvicos é definido como a descida da parede vaginal anterior e/ou posterior e/ou ápice da vagina em direção ao plano do hímen pelo uroginecologista. Foram considerados os prolapsoscom estadiamento3II. Posteriormente, foram avaliadas por coloproctologista que desconheciam os achados do POP‐Q. Avaliadas com escore de constipação da Cleveland Clinic (CCF), consideradas sintomáticas CCF37 e submetidas USTD. As imagens foram obtidas no plano sagital, em repouso e durante Valsalva para visualização do púbis, uretra, bexiga, vagina, útero, canal anal e reto. Uma linha de referência é traçada paralela à margem ínfero‐posterior da sínfise púbica, para medição do descenso dos órgãos pélvicos. Medida no repouso e na Valsalva para determinar deslocamento do colo vesical e uterino. A retocele é medida por uma linha traçada pelo eixo do canal anal até o maior abaulamento na parede anterior do reto (grau III>2,1cm). A intussuscepção caracterizada por protusão da parede do reto para luz. Anismus redução do ângulo anorretal. Foi calculado a correlação entre POP‐Q, USTD e sintomas.

Resultados: Incluídas 15 pacientes, idade média 55,6 anos, 07 pacientes apresentavam SCCC37. Identificada intussuscepção em 2 pacientes, retocele em 5 e anismus em 7 com USTD. Houve concordância em 73% das pacientes com prolapso parede anterior (PPA) e 60% das pacientes com prolapso parede posterior (PPP) quando comparados POP‐Q e USTP. Pacientes com queixas urinárias corresponderam a 40% das pacientes com PPA identificados tanto no POP‐Q quanto USTP. Pacientes com CCF37 corresponderam a 60% das pacientes com retocele e/ou anismus identificadas no USTP. Conclusão: Não há correlação completa entre os achados POP‐Q com USTP e com os sintomas. Entretanto, é necessário complementar o exame físico com o exame dinâmico e comparar com os sintomas para identificação completa das disfunções do assoalho pélvico possibilitando a escolha da terapêutica adequada.

Idiomas
Journal of Coloproctology

Subscribe to our newsletter

Article options
Tools