Objetivo: Avaliar o seguimento dos pacientes submetidos à técnica de retossigmoidectomia videolaparoscópica com excisão total do mesorreto via transanal (TaTme).
Método: Análise retrospectiva de prontuários dos pacientes operados submetidos à técnica de excisão total do mesorreto via transanal de 2014 a 2017.
Principais resultados: De 26 pacientes operados, a grande maioria era portador de adenocarcinoma e 21 deles foram submetidos a radioterapia e quimioterapia neoadjuvante. Os pacientes tinham entre 31 e 86 anos, com média de 58,72 anos na data em que foram operados, apresentavam IMC entre 16 e 37,9kg/m2, com uma média de 26,08kg/m2. Referente ao pós‐operatório imediato na UTI, 11,5% (3/26) dos pacientes necessitaram desse apoio. O índice de conversão da cirurgia para laparotomia foi de 7,6% (2/26) e o de complicações 23,7% (6/26), que foram abscesso pélvico, sangramento e deiscência de anastomose, não houve lesões uretrais nesta amostra. A distância da margem distal variou entre exígua a 4,2cm, o número de linfonodos dissecados ficou entre cinco e 36 e o índice de recidiva até o presente momento do seguimento foi de 11,5% (3/26).
Conclusão: A retossigmoidectomia laparoscópica com excisão total do mesorreto por via transanal é uma opção cirúrgica factível para o tratamento do câncer de reto, necessita ainda de uma casuística maior para a comprovação de seus benefícios.