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Vol. 38. Issue S1.
Pages 86 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 86 (October 2018)
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CÂNCER COLORRETAL EM MENORES DE 50 ANOS EM UM HOSPITAL GERAL DO RIO DE JANEIRO
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Vanessa Souza Carvalho, Silvano Cambruzzi, Leonardo Machado de Castro, Ricardo Junio Garcia, Atila Haddad Credelier, Paulo Cesar Castro Junior
Hospital Federal da Lagoa, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Introdução: A neoplasia colorretal é considerada doença que afeta população mais idosa, acima dos 50 anos.1 Porém, estudos epidemiológicos recentemente tem mostrado um aumento desproporcional na incidência deste tipo de câncer em menores de 50 anos.2 Até o momento não existe consenso se a idade deva ser considerada fator prognóstico independente.

Objetivo e métodos: Estudo retrospectivo e descritivo realizado em um serviço de Coloproctologia do Rio de Janeiro entre janeiro de 2017 e maio de 2018, em pacientes com idade menor ou igual a 50 anos portadores de câncer colorretal e operados por este serviço. Os dados foram coletados dos prontuários e as seguintes variáveis foram avaliadas: idade, sexo, localização do tumor, tipo histológico, óbitos, conduta cirúrgica e estadiamento de acordo com o sistema TNM do American Joint Committee of Cancers.

Resultados: Dos 130 pacientes operados por câncer colorretal, 18 tinham idade menor ou igual a 50 anos (13,84%). O reto foi a localização mais comum com 11 casos (61,11%). Em relação ao estadiamento, 2 encontravam‐se em estádio I (11,11%), 5 em estádio II (27,77%), 8 em estádio III (44,44%) e 3 em estádio IV (16,66%). A Retossigmoidectomia foi a cirurgia mais realizada no grupo estudado (61,11%) seguido de ostomia derivativa/descompressiva (22,22%). Dos 18 pacientes estudados 8 fizeram neoadjuvância (44,44%). Foram registrados 4 óbitos, sendo que dois destes ocorreram em período per operatório.

Conclusão: A maioria de nossos pacientes encontravam‐se em estádios avançados da doença e obtivemos um número considerável de óbitos do per operatório em relação a pequena série então em estudo, mostrando ser necessário nesses casos um alto nível de suspeição clínica para indicar o início do rastreamento mais precoce.

Referências
[1]
H. Brenner, L. Altenhofen, M. Hoffmeister.
Sex, age, and birth cohort effects in colorectal neoplasms:a cohort analysis.
Ann Intern Med., 152 (2010), pp. 697-703
[2]
D. Taggarshe, N. Rehil, S. Sharma, J.C. Flynn, A. Damadi.
Colorectal cancer: are the “young” being overlooked?.
Am J Surg., 205 (2013), pp. 312-316
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