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Vol. 38. Issue S1.
Pages 118 (October 2018)
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TL09
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CÂNCER DE RETO: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO EM SERVIÇO DE COLOPROCTOLOGIA DA CIDADE DE SANTA MARIA
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Sílvia Cougo Madruga de Mello, Rudimar Issler Meurer, Luciano Copetti Trevisan, Hermínio Oscar Duarte, Guilherme Fantoni Tasquetto, Arno Iajur Britz, Katiellie Medianeira da Rosa Michelin
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil
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Objetivo: Analisar os casos de câncer de reto extraperitoneal submetidos a tratamento cirúrgico no SCP (serviço de Coloproctologia) de hospital público de Santa Maria (SM) no período entre 2014 e 2016, avaliando a epidemiologia dos pacientes, tratamento oferecido e complicações.

Método: Estudo observacional, do tipo transversal, retrospectivo, através de dados coletados dos prontuários de pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de câncer de reto extraperitoneal em SCP em SM no período de 2014 a 2016. Os dados foram coletados no Arquivo e Prontuário On Line. Para isso, foi confeccionado um questionário e avaliados: idade, sexo, raça, procedência, tempo entre diagnóstico e início do tratamento, tempo entre tratamento neoadjuvante e cirurgia, e estudo anatomopatológico (AP). Também foram avaliados o estádio tumoral, complicações pós‐operatórias e comorbidades.

Resultados: Dos pacientes avaliados, 36 (94,7%) foram incluídos no estudo, dos quais 8 eram do sexo feminino e 28 do sexo masculino. 2 pacientes foram excluídos do estudo, pois se negaram a realizar parte do tratamento proposto. A idade média ao diagnóstico foi de 61,9 anos. Quanto à procedência 33,3% eram provenientes de SM. Sobre a raça, 91,7% eram brancos. O tempo médio entre o diagnóstico e a cirurgia, dos pacientes que não realizaram neoadjuvância foi de 78 dias. Para a avaliação do tempo entre o diagnóstico e o tratamento dos pacientes que foram submetidos à terapia neoadjuvante, foram feitos grupos obtendo‐se que a maioria dos pacientes (65,5%) se encontravam no grupo de 61 a 90 dias. Já em relação ao tempo entre o fim da terapia neoadjuvante e o tratamento cirúrgico foi mais prevalente o grupo de 56 a 80 dias com 14 pacientes. Com relação ao AP observa‐se que prevaleceu o grau histológico adenocarcinoma em 33 pacientes. Na maioria dos casos (83,3%) não houve complicações no pós‐operatório imediato. Ao se avaliar os pacientes que realizaram terapia neoadjuvante, obtivemos 10,3% com estágio ypT0N0M0, e a regressão do estádio tumoral foi de 31%. Já quando avaliados os pacientes que não realizaram neoadjuvância, houve uma diferença no estadiamento, com piora de 71,4%.

Conclusão: A epidemiologia dos pacientes estudados é compatível com outros estudos realizados anteriormente; ‐ Há atraso no início do tratamento dos pacientes com neoplasia de reto extraperitoneal segundo o tempo preconizado na Lei 12.732/12; ‐ A terapia neoadjuvante, é efetiva na diminuição do estádio tumoral.

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Journal of Coloproctology
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