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Vol. 37. Issue S1.
Pages 125 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 125 (October 2017)
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CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS DO TIPO E POSIÇÃO DA FÍSTULA ANAL COM O USO DE ULTRASSONOGRAFIA ANORRETAL TRIDIMENSIONAL
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Felipe Ramos Nogueira, Lusmar Veras Rodrigues, Sthela Murad Regadas, Benjamin Ramos Andrade Neto, Ricardo Everton Dias Mont’Alverne, Nathalia Franco Cavalcanti, Luis Bernardo Mendes Varela Moreira
Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
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Introdução: A ultrassonografia endoanal (US‐3D) e a ressonância magnética representam atualmente métodos de imagem de escolha para avaliação de fístulas perianais e podem ser usados isoladamente ou em combinação para escolha da melhor opção de tratamento.

Objetivo: Avaliar a posição anatômica do trajeto (T) da fístula, a localização do orifício interno (OI) e externo (OE) e o tipo de fístula pela US‐3D em comparação com o exame clínico de acordo com a regra de Goodsall e o achado cirúrgico.

Método: Pacientes com fístulas criptoglandulares submetidos a exame clínico, US‐3D e tratamento cirúrgico de 2012 a 2016 foram avaliados prospectivamente. Identificaram‐se os tipos de T (trajeto radial ou curvo), posição do OE e OI em relação à circunferência anal e à linha anal transversal entre 3h e 9h (anterior/A ou posterior/P) e foram classificados de acordo com Parks. Os pacientes foram agrupados de acordo com gêneros, tipo de fístula e posição de OE e OI. Os achados foram comparados entre US‐3D, exame clínico de acordo com a regra de Goodsall e achados cirúrgicos. A fístula transesfinctérica é a mais prevalente em ambos os sexos. O trajeto radial no homem é prevalente em ambas as posições do OE e OI, A e P. Já nas mulheres, o trajeto radial apresenta maior prevalência posteriormente. O US‐3D demonstrou correlação de 66% com a regra de Goodsall em descrever o trajeto radial de fístula anal com OE anterior em homens; e baixa correlação no OE com trajeto posterior, apresentou trajeto curvo em apenas 23%. Similar, no sexo feminino nas posições A e P, baixa correlação, uma vez que a fístula com OE anterior apresentou curso radial em 22%; e com o OE posterior, o T foi curvo em apenas 33% em ambos os tipos de fístula anal.

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Journal of Coloproctology

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