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Vol. 37. Issue S1.
Pages 131-132 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 131-132 (October 2017)
P‐136
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CISTO PILONIDAL RECIDIVADO TRATADO COM RETALHO CUTÂNEO DE LIMBERG
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Eron Fabio Miranda, Ramir Luan Perin, Diogo Araujo Ribeiro, Patricia Zacharias, Ivan Folchini de Barcelos, Renato Vismara Ropelato, Paulo Gustavo Kotze
Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
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Introdução: A doença pilonidal é uma condição potencialmente debilitante. Embora comumente encontrada na prática clínica, a causa e o tratamento ideal dessa doença permanecem controversos. O tratamento cirúrgico continua a ser a única forma efetiva de resolução, existe controvérsia quanto à melhor técnica a ser usada.

Relato do caso: Paciente masculino, 18 anos, submetido a exérese de cisto pilonidal havia dois anos, apresentou‐se, ainda, com ferida operatória aberta. Foi encaminhado a tratamento com câmara hiperbárica para tentativa de cicatrização, sem sucesso. Optou‐se por indicação de novo procedimento cirúrgico com uso de flap romboide de Limberg para tratamento do cisto sacrococcígeo recidivado. A partir do defeito resultante da ressecção prévia, desenhou‐se um losango idealizado com dois triângulos equiláteros, com a tentativa de que todos os lados do defeito apresentassem o mesmo comprimento. Foi feito descolamento de todas as bordas da ferida operatória, seguiram‐se as margens do retalho, com excisão até a fáscia pré‐sacral. Após, fechamento primário com o retalho fasciocutâneo previamente planejado. Paciente apresentou boa evolução, recebeu alta hospitalar no segundo dia. Desde então, acompanhamento ambulatorial com retirada de todos os pontos em 30 dias e sem evidência de recivida.

Discussão: Há relativa escassez de evidência para definição da melhor estratégia cirúrgica para o cisto pilonidal recidivado. Avanços cutâneos podem ser feitos especialmente no contexto de doença pilonidal crônica complexa e recorrente, quando outras técnicas falharem. Estudos indicam significativamente menor índice de recorrência com o retalho de Limberg comparado com o avanço V‐Y, apesar de não haver diferenças nas complicações da ferida ou de duração da internação.

Conclusão: Não há protocolos de tratamento que guiem para técnica cirúrgica mais adequada para resolução do cisto pilonidal recidivado. A literatura aponta como linha de tratamento mais eficiente a confecção de retalhos. Há ligeira preferência e vantagens com o uso do retalho de Limberg.

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