Journal Information
Vol. 38. Issue S1.
Pages 183 (October 2018)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 38. Issue S1.
Pages 183 (October 2018)
VL43
Open Access
CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA IMPLANTE IDEAL DA NEUROMODULAÇÃO SACRAL NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS DO ASSOALHO PÉLVICO
Visits
...
Sthela Murad Regadasa,b, Francisco Sergio Pinheiro Regadasa,b, Lusmar Veras Rodriguesa,b, Lara Burlamaqui Verasa,b, Rafaella Alcantara Alves Meloa,b, Marina Murad Regadasa,b, Carolina Murad Regadasa,b
a Hospital São Carlos, Fortaleza, CE, Brasil
b Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil
Article information
Full Text

Introdução: A neuromodulação sacral está indicada como terapêutica de escolha para pacientes com Incontinência fecal e/ou associada a outros distúrbios do assoalho pélvico que não responderam ao tratamento clinico.

Objetivo: Descrever a técnica do implante do eletrodo quadripolar na raiz Sacral‐S3, visando uma reposta adequada a baixos estímulos elétricos em uma pacientecom disfunções do assoalho pélvico.

Métodos: Paciente, 44 anos, 2 partos vaginais, com sintomas de incontinência fecal, escore da Cleveland Clinic 11/20, escore de Constipação da Cleveland Clinic de 12/30 e incontinência urinária. À manometria anorretal, baixas pressões e ao ultrassom anorretal, lesão parcial do esfíncter anal externo anterior. Sem melhora após o tratamento clínico e à reabilitação do assoalho pélvico. Submetida à fase I, paciente em decúbito ventral, com elevação da região lombossacra, sob sedação e anestesia local. Procede‐se a marcação dos pontos anatômicos, bilateralmente, localizados a 9cm acima da ponta do cóccix, correspondendo a junção sacrilíaca, e na linha média, posicionado a 2cm lateralmente corresponde ao forame S3, confirmando com aradioscopia. Introdução da agulha a 1,5cm acima dessa marcação, com angulação de 60°. A posição da agulha em S3 é confirmada pela radioscopia e verificada a resposta motora adequada em glúteos e hálux em cada lado. É escolhido o lado com a melhor resposta e o menor estímulo. Procede‐se à colocação de fio guia e o dilatador. A introdução do eletrodo deve ser acompanhada por radioscopia, posicionando 3 polos distais ao longa da raiz sacral e um polo no forame S3. São realizados testes para avaliar a resposta em cada polo. Realiza‐se a tunelização do eletrodo para uma incisão de 3cm abaixo da crista ilíaca ipsilateral ao implante. Outra tunelização contralateral é realizada para conexão do estimulador externo. Segue‐se a programação com o menor estímulo que tolerar.

Resultados: Após 15 dias, houve melhora maior70% dos sintomas e foi indicado o implante definitivo. Realizado sob sedação e anestesia local, abertura da incisão previa da pele e exposição do eletrodo. Após a secção do extensor externo, conecta‐se diretamente o eletrodo com a bateria que fica posicionada sob o tecido subcutâneo. Sem complicação.

Conclusão: A técnica é eficaz para tratamento dos distúrbios do assoalho pélvico com melhora expressiva dos sintomas. No entanto, necessita da realização do implante na posição adequada para obtenção da melhor resposta.

Idiomas
Journal of Coloproctology

Subscribe to our newsletter

Article options
Tools