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Vol. 37. Issue S1.
Pages 77 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 77 (October 2017)
P‐010
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DIMENSIONAMENTO DAS MARGENS HISTOLÓGICAS DE ADENOCARCINOMAS DO CÓLON E RETO POR COLORAÇÃO COM AZUL DE METILENO INJETADO PERITUMORAL
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Priscila Oliveira Cardosoa, Luciana Maria Pyramo Costab, Ramão Tavares Netoc, Alexandre Miranda Silveirab, Marina Varella Braga de Oliveirad, Jessica Gerundi Guimarãesd, Andy Petroianua
a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
b Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), Belo Horizonte, MG, Brasil
c Laboratório de Anatomia Patológica e Citopatologia (Conlab), Confins, MG, Brasil
d Hospital Alberto Cavalcanti (HAC), Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Belo Horizonte, MG, Brasil
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Introdução: No tratamento do adenocarcinoma de cólon e de reto, é fundamental a retirada em bloco do tumor primário, com margens livres de neoplasia, associada à linfadenectomia regional ampla. A determinação adequada das margens de ressecção tumoral define a retirada completa do câncer no local de sua origem. Com a progressão de técnicas menos invasivas, observa‐se a tendência de desenvolver maneiras de avaliar o tumor sem deixar de tratá‐lo adequadamente. A análise anatomopatológica das margens tumorais tem sido cada vez mais adotada. A injeção peritumoral de azul de metileno, por difundir‐se rapidamente nos tecidos, é capaz de indicar a drenagem linfática local.

Objetivo: Analisar a relação entre a margem microscópica do adenocarcinoma de cólon e a margem de difusão do azul de metileno injetado peritumoral, para avaliar a adequação do método de coloração vital na orientação da retirada do câncer colônico com margens cirúrgicas livres de neoplasia.

Método: Foram estudados prospectivamente 13 pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma na topografia do cólon descendente, do cólon sigmoide e do reto, submetidos a ressecção cirúrgica. Os cânceres foram estadiados no pré‐operatório. Durante o ato cirúrgico, uma agulha injetora foi introduzida na submucosa através do endoscópio e injetaram‐se 2ml de azul de metileno estéril na concentração de 1% à distância de 1cm da margem tumoral proximal e distal. Depois de retirada a peça cirúrgica, mediu‐se a distância, em centímetros, da margem corada pelo azul de metileno, que foi comparada com a distância de invasão neoplásica transmural, verificada por microscopia óptica.

Resultados: Não foi constatada presença neoplásica além da margem corada pelo azul de metileno.

Conclusões: O corante azul de metileno injetado na região peritumoral do adenocarcinoma de cólon e reto difundiu‐se para uma área maior do que o crescimento transmural do câncer e suspeito de acometimento neoplásico.

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Journal of Coloproctology
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