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Vol. 37. Issue S1.
Pages 1-2 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 1-2 (October 2017)
TL1‐002
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EMPREGO DO PET‐CT NA AVALIAÇÃO DA RESPOSTA À NEOADJUVÂNCIA DO ADENOCARCINOMA DE RETO
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Lílian Vital Pinheiro, Carlos Augusto Real Martinez, Daniéla Oliveira Magro, Felipe Osório Costa, Cláudia Luciana Fratta, Maria de Lourdes Setsuko Ayrizono, Cláudio Saddy Rodrigues Coy
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, SP, Brasil
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Introdução: A terapia neoadjuvante é empregada em portadores de adenocarcinoma de reto extraperitoneal localmente avançado, com resposta variável. O papel do PET‐CT para avaliação dessa resposta ainda não está totalmente estabelecido.

Objetivo: Avaliar a utilidade do PET‐CT para prever a resposta histopatológica à terapia neoadjuvante no câncer de reto localmente avançado.

Métodos: Estudo retrospectivo com pacientes com adenocarcinoma de reto extraperitoneal submetidos ao PET‐CT antes e após‐ao tratamento neoadjuvante. Os valores de SUV pré e pós‐terapia neoadjuvante foram comparados com achados histológicos pós‐operatórios. Para avaliação do grau de regressão tumoral (RTG) foi empregada a classificação da Sociedade Brasileira de Patologia. Foram agrupadas em RTG 0 e 1 (grupo 1) e 2 e 3 (grupo 2); T0, is ou 1 (grupo1) e T 2 a 4 (grupo 2) e N0 (grupo 1) e N positivo (grupo 2). Variáveis avaliadas: CEA, SUV pré e pós.

Resultados: Foram avaliados 52 pacientes com adenocarcinoma de reto extraperitoneal, 30 (58%) do sexo masculino, com média de 61±10,4 anos. Observou‐se que em 48 pacientes houve redução significativa dos valores médios do CEA pré e pós‐neoadjuvância (23,9±9,1 vs. 13,3±9,4; p=0,007). Desses, 18 apresentavam valores de CEA ≤ 5 ng/mL pré‐neoadjuvância, passou‐se para 40 pacientes no pós‐neoadjuvância. A diferença dos valores de SUV pré e pós‐neoadjuvância foi significante (21,63±10,8 vs. 9,17±4,6; delta SUV 12,46; p=0,000) e observou‐se correlação do pT (pT0, pTis ou pT1 vs pT2‐4) com valores médios de SUV pós‐de 6,7 (p=0,018).

Conclusão: Delta SUV de 12,46 correspondeu a estágios pT1 ou ainda mais iniciais. Pode‐se inferir que o PET‐CT apresenta‐se como ferramenta útil na avaliação da resposta.

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Journal of Coloproctology

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