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Vol. 37. Issue S1.
Pages 83-84 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 83-84 (October 2017)
P‐025
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EXCISÃO TOTAL DE MESORRETO TRANSANAL (TATME) COM ANASTOMOSE COLOANAL: RELATO DE CASO
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Nathalia Franco Cavalcanti, Lusmar Veras Rodrigues, Adryano Gonçalves Marques, Benjamin Ramos de Andrade Neto, Felipe Ramos Nogueira, Luís Bernardo Mendes Varela Moreira, Carolina Vannucci Vasconcelos Nogueira Diógenes
Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
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Introdução: Câncer colorretal (CCR) é um problema de saúde mundial, é o terceiro tipo de câncer mais comum; 25% dos casos de CCR estão localizados no reto. O acesso cirúrgico foi um obstáculo por muito tempo. Em 1982, Heald propôs padronização da excisão total do mesorreto (ETM), com excelentes resultados em recidiva local.

Apresentação: Paciente masculino, 41 anos, branco, procurou assistência médica em junho/2015 com disquezia e tenesmo havia 60 dias, negava sintomas associados. Paciente com história familiar negativa para CCR. Exame físico: lesão a 3cm da borda anal (BA). Iniciada investigação com colonoscopia (agosto/2015): tumoração a 3cm da BA, úlcero‐vegetante, friável, acometia 50% da luz (biópsia: adenocarcinoma moderadamente diferenciado). Estadiamento: Tomografia computadorizada (TC) de tórax e abdome: sem lesão a distância. CEA0,57. Ressonância nuclear magnética (RNM) de pelve: processo expansivo a 4,5cm da BA de 6cm, sem extensão para a gordura perirretal. Linfonodomegalias perirretais heterogêneas (maior: 1,2 x 1,0cm). Fez neoadjuvância com 5FU/LV+5040cGy até dezembro/2015. Reestadiamento com RNM abdome e pelve: redução de tumoração e linfonodos. Ultrassom endorretal: lesão residual em reto médio/inferior que envolvia 20%‐30% da luz, até muscular própria e linfonodo residual perirretal. Em abril/2016, submetido a retossigmoidectomia vídeolaparoscópica (TaTME) com anastomose manual e ileostomia protetora (anatomopatológico: adenocarcinoma retal moderadamente diferenciado até tecidos perirretais, sem invasão angiolinfática e perineural). Margens cirúrgicas livres e a distal é exígua. Linfonodos 0/7. Estadiamento: pT3pN0. Em seguimento ambulatorial, exames RNM de pelve e TC de abdome sem sinais de lesões residual ou recidiva, CEA:3,58. Foi submetido a fechamento de ileostomia (setembro/2016). Evolui sem intercorrências.

Discussão/Conclusão: ETM gerou uma queda da recidiva local para menos de 10% e aumento da sobrevida global para 80% com a excisão cilíndrica da peça cirúrgica; associada à preservação esfincteriana (TaTME, Lacy, 2010), tornou‐se padrão‐ouro em abordagens em tumores de reto inferior, proporciona melhor qualidade de vida aos pacientes.

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Journal of Coloproctology

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