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Vol. 37. Issue S1.
Pages 116 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 116 (October 2017)
P‐099
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EXISTE ASSOCIAÇÃO DA CALPROCTETINA E COLONOSCOPIA?
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Manoel Alvaro de Freitas Lins Neto, Jason Costa Pereira Junior, Lucas Correia Lins, Tadeu Gusmão Muritiba Filho
Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maceió, AL, Brasil
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Introdução: A doença inflamatória intestinal (DII) é representada pela doença de Crohn e a retocolite ulcerativa inespecífica. Afeta aproximadamente 1,5 milhão de americanos e 2,2 milhões de europeus e alguns milhares na América do Sul. Os pacientes portadores dessa afecção a desenvolvem decorrente de um conjunto de condições que se somam, tais como fator psicológico, meio ambiente e um distúrbio da mucosa intestinal, disbiose, que levam a uma resposta imunológica anormal em pessoas predisponentes a desenvolver essa patologia. Essa atividade anormal ocasiona inúmeros sintomas e sérios impactos na qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico se faz através do exame clínico, radiológico, endoscópico e laboratorial. Entre as opções laboratoriais para o diagnóstico nosso propósito foi avaliar a calprotectina, que nos últimos 10 anos tem ganhado destaque no auxílio do manejo dos portadores das DIIs. Esse biomarcador é composto de zinco e cálcio ligados a uma proteína derivada das células inflamatórias (neutrófilos e monócitos), pode ser ser quantificada nas fezes. Assim, de simples execução, não invasiva e ideal para o auxílio no diagnóstico e seguimento dos pacientes com suspeita ou portadores de DII.

Objetivo: Correlacionar os achados colonoscópios com os valores quantitativos da calprotectina fecal.

Método: Foi feito um estudo longitudinal, observacional, que teve a participação de 26 pacientes, 16 mulheres (62%), 10 homens (38%), dos quais 15 portadores de doença de Cronh e 11 de retocolite ulcerativa em seguimento no ambulatório de colo‐proctologia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Todos foram submetidos a colonoscopia e dosagem fecal quantitativa da calcoprotectina. No fim foi evidenciado haver uma correlação entre os achados endoscópicos e os valores da calprotectina, sobretudo quando se usam valores maiores do que 300, para doença em atividade, no qual a sensibilidade é em torno 85% e sensibilidade 88% quando comparados com a colonoscopia.

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Journal of Coloproctology

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