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Vol. 37. Issue S1.
Pages 43-44 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 43-44 (October 2017)
TL11‐100
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FATORES PREDITIVOS DE INSUCESSO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA FECAL COM BIOFEEDBACK
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Benjamin Ramos de Andrade Neto, Sthela Maria Murad Regadas, Lusmar Veras Rodrigues, Felipe Ramos Nogueira, Luis Bernardo Mendes Varela Moreira, Nathalia Franco Cavalcanti, Ricardo Everton Dias Mont¿Alverne
Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
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Introdução:Biofeedback é um método eficaz de tratamento para a incontinência fecal (IF) e há controvérsias sobre fatores que podem ser correlacionados com a sua eficácia.

Objetivo: Avaliar a eficácia do biofeedback (BFD) no tratamento da incontinência fecal (IF), identificar os fatores preditivos relacionados ao insucesso do tratamento.

Métodos: Todos os pacientes com IF submetidos à terapia BFD de 2012‐2016 foram identificados de forma prospectiva. Os sintomas foram avaliados com a classificação da Cleveland Clinic antes e seis meses após a conclusão da terapia. A resposta clínica ao tratamento com BFD foi avaliada de acordo com a percentagem de resposta ao tratamento e os pacientes foram agrupados: GI=Satisfatório (a pontuação para IF diminuiu ≥ 50%) e GII: Insatisfatório (a pontuação para IF diminuiu<50%). Sexo, idade, escore, parto vaginal prévio, número de partos vaginais, cirurgia anterior anorretal e/ou colorretal, histerectomia, menopausa, pressões anais por manometria anorretal, lesões esfinceterianas e anismus foram analisados e correlacionados com a porcentagem de resposta após o tratamento.

Resultados: Foram incluídos 136 pacientes. A pontuação mediana reduziu de 10 para 5. A pontuação para IF foi menor no GI do que no GII (8 vs. 12, p=0,00). As pacientes do GII tiveram mais parto vaginal prévio e cirurgia do que GI. A pressão média de contração sustentada foi maior no GI do que no GII. Os pacientes de GI e GII apresentaram gênero, idade, número de partos vaginais, menopausa, histerectomia, pressão média de repouso, pressão média de contração máxima comparada antes e após tratamento com BFD e evidência de lesões esfincterianas similares.

Conclusão: Fatores associados ao insucesso do tratamento incluem o escore de IF ≥ 10, parto vaginal prévio, cirurgia anorretal e/ou colorretal prévia e pressão média de sustentação reduzida.

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Journal of Coloproctology

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