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Vol. 38. Issue S1.
Pages 159 (October 2018)
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TL87
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FECHAMENTO DA PELE EM BOLSA APÓS RECONSTRUÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL: ESTUDO RETROSPECTIVO
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Rosilma Gorete Lima Barreto, Graziela Olivia da Silva Fernandes, Marcelo Travassos Pinto, Débora Pinheiro de Andrade, Nikolay Coelho da Mota, Giordano Bruno Meireles de Oliveira, João Batista Pinheiro Barreto
Hospital Universitário Presidente Dutra, São Luís, MA, Brasil
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Introdução: Uma das complicações mais comuns após a cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal é a infecção de sítio cirúrgico com taxas na literatura que variam de 0% a 41%. A técnica ideal para o fechamento da ferida do estoma após a reconstrução do trânsito intestinal tem sido debatida, descrevendo‐se o fechamento convencional (FC) e o fechamento em bolsa (FB), sendo este descrito por Banerjee e consiste no fechamento parcial da ferida, mantendo uma abertura central para drenagem que cicatrizará por segunda intenção.

Objetivo: Determinar as taxas de infecção de sítio cirúrgico, no local do estoma prévio, utilizando a técnica de fechamento da pele em bolsa após reconstrução do trânsito intestinal.

Métodos: Estudo retrospectivo realizado através de uma revisão dos prontuários de 140 pacientes que foram submetidos à reconstrução do trânsito intestinal no período de janeiro 2015 a dezembro de 2017 no Hospital Universitário Presidente Dutra com fechamento da ostomia em bolsa.

Resultados: Foram avaliados que 101 pacientes (72,1%) foram portadores de colostomia e 39 de ileostomia (27,9%), sendo que 78,3% dos pacientes foram do sexo masculino e 21,7%, do sexo feminino. A média de idade foi de 38 anos (8‐87 anos). O tempo de permanência da colostomia foi, em média, 16,8 meses(4 – 51 meses). O tempo médio de internação foi de 8,7 dias (3‐47 dias). Dentre os pacientes avaliados, observou‐se que 14 (10%) pacientes tiveram infecção de sítio cirúrgico, sendo 9 pacientes (6,4%) na ferida operatória mediana e 5 (3,6%) na ferida operatória do fechamento em bolsa da ostomia.

Conclusão: O presente estudo retrospectivo vem corroborar com a literatura, que mostra até 41%, sobre a taxa de infecção do sítio cirúrgico no local prévio do estoma utilizando a técnica do fechamento em bolsa. Considerando ser uma taxa baixa (3,6%), pode‐se inferir que essa técnica é segura para o fechamento do estoma após reconstrução do trânsito intestinal.

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