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Vol. 37. Issue S1.
Pages 153-154 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 153-154 (October 2017)
P‐186
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IMPACTO DA MANOMETRIA ANORRETAL COM SONDA DE MICROBALÕES (“LATITUDE”) NO DIAGNÓSTICO DAS ALTERAÇÕES FUNCIONAIS ANORRETAIS. ESTUDO MULTICÊNTRICO
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Yara Lima de Mendoncaa,b, Helena Coelho Limab, Miguel Jose Mascarenhas Saraivab, Gisela Pereirab, Miguel Nuno Mascarenhas Saraivab
a Hospital Municipal Ronaldo Gazolla (HMRG), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
b Laboratório de Endoscopia e Motilidade Digestiva (ManopH), Instituto CUF Porto, Porto, Portugal
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Introdução: A manometria anorretal é uma ferramenta de grande utilidade na avaliação de perturbações funcionais. Recentemente, a disponibilidade de hardware de pequenas dimensões, acoplado a computadores portáteis, com tecnologia dos cateteres de microbalão de ar (“latitude”), permite maior mobilidade. Desse modo, é possível o transporte da tecnologia entre centros.

Objetivos: Avaliação retrospectiva dos resultados obtidos na avaliação de doentes com manometria anorretal efetuada com sistema portátil com cateter “Latitude”, feita sequencialmente em três centros.

Material e métodos: Foram 182 doentes (sexo masculino: 28; feminino: 159), entre 12 e 85 anos (média: 57,6). Indicações: obstipação: 35; dor anal: 20; disquesia: 32; incontinência: 84 (dos quais 12 com lesão esfincteriana conhecida). Outras indicações: 11 (prolapso, três; complicações pós‐operatórias, dois; esclerose múltipla, um).

Metodologia: Equipamento de manometria Solar GI (fabricante: MMS), com software apropriado. Cateter manometria anorretal com quatro microbalões “Latitude” (fabricante: MMS), espaçados entre si de 1cm, com montagem de um balão rectal na ponta. Parâmetros avaliados: pressão de repouso, comprimento funcional do canal anal (N>3cm), pressão de contração voluntária, reflexos da tosse, a estimulação perineal e a distensão retal, avaliação em esforço defecatório, sensibilidade retal.

Resultados: Não existiram diferenças no comprimento funcional do canal anal; 17,1% dos doentes avaliados por obstipação tinham dissinergia do pavimento pélvico. Apenas 10% dos doentes com dor anal tinham pressão anal de repouso aumentada. Nos doentes com incontinência e lesão esfincteriana, 58,3% tinham pobre contração voluntária. Nos doentes com incontinência sem lesão esfincteriana, 75% dos doentes sem lesão esfincteriana tinham pobre contração voluntária; 32,4% dos doentes com incontinência tinham capacidade retal aumentada. Apenas 6% dos doentes com disquesia evidenciaram dissinergia no estudo em esforço defecatório

Conclusões: A manometria anorretal com sonda “Latitude” permite a caracterização funcional das perturbações funcionais da região anorretal, aprimora a abordagem diagnóstica e terapêutica.

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Journal of Coloproctology
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