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Vol. 37. Issue S1.
Pages 174-175 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 174-175 (October 2017)
P‐238
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INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL EM IDOSO
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Katyara Rodrigues Fagundesa, Lucas Costa Silveirab, Claudiani Aparecida Samure Lopesb, Thiago Silva de Paulab, Emerson Abdulmassih Wood da Silvaa, Paula Lutffala Pessoaa, Valéria Catarine Nunes Borboremaa
a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba, MG, Brasil
b Santa Casa de Misericórdia de Passos (SCMP), Passos, MG, Brasil
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Introdução: Relatada pela primeira vez em 1674, por Barbette de Amsterdam, a intussuscepção representa a invaginação de um segmento intestinal sobre outro. Ao contrário do que ocorre na idade pediátrica, a intussuscepção no adulto tem uma etiologia bem definida em cerca de 80 a 90% dos casos, as neoplasias são a principal causa na maioria das séries. Nos adultos o quadro clínico é bastante variável e inespecífico, o que torna o diagnóstico dessa condição geralmente difícil e na maioria das vezes um achado intraoperatório.

Descrição do caso: Paciente A.G.S, 89 anos, previamente hígido, deu entrada no hospital com queixa de dor abdominal e hematoquezia. Ao exame abdominal apresentava massa palpável em fossa ilíaca esquerda, móvel e dolorosa. Feita tomografia de abdômen com presença de intussuscepção intestinal de colón descendente sobre o sigmoide, sem outras alterações. Colonoscopia completa com presença de massa em sigmoide e biópsia compatível com processo inflamatório, sem sinais de neoplasia. Diante da persistência dos sintomas, optamos por fazer laparotomia exploradora, porém o paciente recusava tratamento cirúrgico. Foi enviado para o domicílio. Retornou após sete dias com persistência dos sintomas e então referia desejo de operar. Feita laparotomia exploradora com constatação de tumoração em sigmoide. Feita colectomia esquerda com anastomose primária laterolateral mecânica. Anatomopatológico da peça cirúrgica compatível com doença neoplásica. Paciente evoluiu bem e recebeu alta no quinto dia de pós‐operatório.

Discussão: A presença de uma alteração morfológica, tumoral ou não, torna fundamental a extirpação cirúrgica, mesmo após resolução espontânea ou com o auxílio de métodos endoscópicos. A identificação da intussuscepção nessa população, por si, já tem indicação de ressecção segmentar, sem redução intraoperatória.

Conclusão: O tratamento deve ser a ressecção cirúrgica, seguir os preceitos da cirurgia oncológica, sem tentativa de redução prévia.

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Journal of Coloproctology

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