Journal Information
Vol. 37. Issue S1.
Pages 80-81 (October 2017)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 37. Issue S1.
Pages 80-81 (October 2017)
P‐018
Open Access
LEIOMIOSSARCOMA ANORRETAL: RELATO DE CASO
Visits
...
Luís Bernardo Mendes Varela Moreiraa, Nathalia Franco Cavalcantia, Lusmar Veras Rodriguesa, Benjamin Ramos de Andrade Netoa, Felipe Ramos Nogueiraa, Ricardo Everton Dias Mont’alvernea, Picácio de Andrade Milhomemb
a Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
b Universidade Estadual do Maranhão (Uema), São Luís, MA, Brasil
Article information
Full Text

Introdução: Leiomiossarcoma do reto é uma patologia rara, representa 0,07‐0,1% das neoplasias do reto, pode ser identificado pelo exame digital em 80% dos casos. Apresentação: Paciente masculino, 62 anos, com quadro de constipação, disquezia, nódulo anal e perda ponderal iniciado em outubro de 2016. Exame proctológico: lesão em canal anal ulcerada, circunferencial, estenosante, friável. Iniciada investigação clínica. Colonoscopia (Nov/16): múltiplos pequenos pólipos sésseis de superfície regular em reto (histopatológico: pólipos hiperplásicos). Biópsia de lesão anal (histopatológico: neoplasia maligna pleomórfica com elementos sarcomatoides. Imuno‐histoquímica: sarcoma de células fusiformes). Paciente perdeu seguimento nesse período, retornou em abril de 2017. Estadiamento: TC de tórax/abdome: nódulos hepáticos em segmentos VII/VIII (0,7cm‐0,9cm); Linfonodos paraórticos (maior: 1,2 x 0,7cm). RNM pelve: extensa lesão parietal concêntrica e estenosante anorretal de aspecto expansivo de 9,8cm, com sinais de envolvimento da rima anal. Alteração do sinal da gordura perivisceral que mantinha contato com a cápsula prostática. Presença de linfonodomegalia perirretal, ilíacos, inguinais e perineal. Paciente sem proposta cirúrgica devido a processo metastático, foi iniciada quimioterapia com GMZ/TXT (gemcitabina/docetaxel, Hensley et al.), tem apresentado alguma efetividade durante o tratamento.

Discussão: A apresentação típica dos LMS superficiais é de tumoração solitária, arredondada, elevada, por vezes se aparentam benignos, assim postergam o diagnóstico. Existem poucas informações sobre a história natural e o tratamento do leiomiossarcoma. Segundo Rice et al., o tratamento cirúrgico de LMS sem doença a distância deve ser agressivo, com boa resposta e baixa recidiva se margens livres. Nos demais casos, o tratamento quimioterápico tem sido proposto. Radioterapia pré‐operatória pode reduzir a extensão da lesão, permite a excisão de lesões previamente irressecáveis. No entanto, a maioria dos estudos mostra que não há aumento do controle local ou da sobrevida em pacientes submetidos à radioterapia adjuvante.

Conclusão: Existem poucas informações na literatura sobre tratamento de leiomiossarcoma, são necessários mais estudos sobre tratamento clínico em casos avançados de LMS.

Idiomas
Journal of Coloproctology

Subscribe to our newsletter

Article options
Tools