Objetivo: Realizar um levantamento do quantitativo de fístulas anais diagnosticadas e tratadas cirurgicamente no Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário do SUS.
Método: Analisou‐se, por meio da base de dados do ambulatório de Coloproctologia, os pacientes acompanhados com diagnóstico de fístula anal no período de 18/03/2014 a 30/05/2018.
Resultados: Diagnosticou‐se 207 pacientes com fístula anal, sendo que 111 pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico no intervalo de estudo. A técnica mais utilizada foi a fistulotomia simples (57,66%), seguida da fistulotomia com seton (37,84%). Assim como, aplicou‐se outros procedimentos: LIFT(ligadura interesfincteriana do trato fistuloso) (2,70%), retalho mucoso (0,90%) e laser (0,90%). Oito pacientes foram reoperados no período. É possível observar também a diferença entre os casos diagnosticados e aqueles efetivamente operados.
Conclusão: Nos atendimentos de patologias orificiais feitos no ambulatório do SUS, a equipe notou uma alta demanda de pacientes com fístulas anais, sendo que se procedeu o tratamento cirúrgico em pouco mais de 50% dos casos diagnosticados. Diante desse quadro, é admissível que aconteça uma reflexão sobre a redução do tratamento isonômico dos cidadãos por conta da administração ineficaz das vagas do SUS e da vigente crise econômica do estado fluminense.