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Vol. 38. Issue S1.
Pages 88 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 88 (October 2018)
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LIPOSSARCOMA RETROPERITONEAL GIGANTE: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA
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Fernanda Costa Pereira, Rodrigo Saad Rodrigues, Raquel Coelho Fernandes, Marley Ribeiro Feitosa, Rogerio Serafim Parra, Omar Féres, Jose Joaquim Ribeiro da Rocha
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP, Brasil
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Introdução: O lipossarcoma retroperitoneal é uma neoplasia rara, de crescimento lento e detecção tardia. Geralmente assintomático, até que atinja grandes proporções edetermine sintomas obstrutivos. O objetivo do presente estudo é apresentar um caso delipossarcoma retroperitoneale discutir aspectos diagnósticos e terapêuticos atuais.

Descrição do caso: Mulher, 60 anos compareceu à consulta de rotina e, ao exame físico, percebeu‐se massa abdominal volumosa, endurecida, ocupando todo hemiabdome à direita. Tomografia computadorizada mostrou massa retroperitoneal medindo 24×16×11cm com atenuação predominante de gordura, múltiplas septações e áreas com densidade tissular e calcificações, compatível com diagnóstico delipossarcoma retroperitoneal. Submetida à laparotomia exploradora com ressecção da massa, sem necessidade de ressecção visceral associada. O anatomopatológico confirmou o diagnóstico delipossarcoma retroperitonealbem diferenciado. Recebeu alta hospitalar no 3° pós operatório emantém seguimento ambulatorial, sem sinais de recidiva.

Discussão: Olipossarcoma retroperitonealé um neoplasia de comportamento clínico variado. A classificação mais atual, subdivide o tumor em quatro tipos histológicos: tumores bem diferenciados, mixóides, pleomórficos e desdiferenciados. São tumores que raramente apresentam metástases a distância e a recorrência local é a principal causa de óbito. A cirurgia com excisão completa da lesão é o tratamento de eleição, entretanto, radio e quimioterapias complementares podem ter papel adjuvante.

Conclusão: Olipossarcoma retroperitonealé raro e ressecção com margens negativas é a melhor forma de tratamento.

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Journal of Coloproctology

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