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Vol. 38. Issue S1.
Pages 82 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 82 (October 2018)
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MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM INCONTINÊNCIA FECAL APÓS NEUROESTIMULAÇÃO SACRAL: RESULTADOS DE UM ANO DE EXPERIÊNCIA
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Matheus Duarte Massahud, Marcilio Jose Rodrigues Lima, Guilherme de Almeida Santos, Bruno Cunha Chamone, Luciana Moreno Marques, Suyanne Thyerine da Silva Lopes, Gabriella Oliveira Lima
Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
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Objetivo: Apresentar os resultados do período de um ano no tratamento de pacientes com incontinência fecal após neuroestimulação sacral (SNS).

Método: Coleta de dados de prontuário das pacientes submetidas a implante definitivo de SNS. Avaliação de escalas de Wexner, de qualidade de vida – Fecal Incontinence Quality of Life (FIQL) no pré e pós‐operatório e diário preenchido pelas pacientes com impacto subjetivo da intervenção na qualidade de vida.

Resultados: 10 pacientes do sexo feminino foram submetidas ao implante definitivo do estimulador nervoso sacral. Idade média 67,7 anos (57 a 79 anos). Nove pacientes realizaram implante por incontinência fecal e uma paciente por bexiga hiperativa. Realizada manometria anorretal pré‐operatória em todos os casos de pacientes com incontinência fecal, assim como ultrassonografia endorretal. A paciente com bexiga hiperativa foi avaliada com urodinâmica. Todas as pacientes passaram por tratamento dietético, medicamentoso, fisioterápico e biofeedback, sem sucesso. Foram avaliados o controle da musculatura perineal e perianal, a força (escala de Oxford), a resistência (escala de Ortiz), o impacto na qualidade de vida (FIQL) e a avaliação da gravidade da incontinência (Wexner). Também foi registrado diário de perdas 15 dias antes e 15 dias após o implante. As nove pacientes com incontinência fecal apresentaram redução média de 9 pontos (4 a 13 pontos) no score de Wexner e melhora em todos os domínios do FIQL. Uma paciente queixou desconforto no local de implante do gerador.

Conclusão: A incontinência fecal é transtorno com grande impacto na qualidade de vida e com prevalência subestimada. Para pacientes que não respondem a tratamento conservador, o SNS representa opção com bons resultados a curto e longo prazo. A principal limitação a seu uso é o custo elevado.

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