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Vol. 37. Issue S1.
Pages 86-87 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 86-87 (October 2017)
P‐031
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METÁSTASE PULMONAR TARDIA DE ADENOCARCINOMA DE RETO APÓS NOVE ANOS DE SEGUIMENTO ONCOLÓGICO REGULAR: RELATO DE CASO
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Diego Palmeira Rangel, Isaac José Felippe Corrêa Neto, Alexander de Sá Rolim, Ângelo Rossi da Silva Cecchini, Anderson de Almeida Maciel, Hugo Henriques Watte, Laercio Robles
Hospital Santa Marcelina, São Paulo, SP, Brasil
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Introdução: A recidiva do câncer colorretal pode ocorrer em meses ou anos após o tratamento, é descrita na literatura recidiva em 40% dos pacientes em até dois anos. Metástases pulmonares são apresentações raras de recidiva, as metástases hepáticas e locorregionais são as mais frequentes.

Descrição do caso: Paciente 42 anos, masculino, hipertenso, história prévia de hematoquezia iniciada havia 10 anos associada a perda ponderal de 7kg em três meses. Fez colonoscopia com tumoração úlcero‐vegetante, friável a 12cm da borda anal, com anatomopatológico que revelou adenocarcinoma. Exames de estadiamento revelaram espessamento na transição retosigmoideana e antígeno carcinoembrionário de 1,4 ng/mL. Foi submetido a retossigmoidectomia com confecção de ileostomia em alça protetora, com anastomose colorretal. A análise histopatológica revelou adenocarcinoma, com 10 linfonodos ressecados, sem acometimento neoplásico, T3N0M0. Fez quimioterapia e radioterapia adjuvante e foi submetido a fechamento de ileostomia em alça, permaneceu em seguimento oncológico ambulatorial com equipe de coloproctologia e oncologia clínica, sem sinais de recidiva por exames de imagem, marcadores tumorais e colonoscopias. Após nove anos de seguimento, referiu quadro de tosse persistente, com antígeno carcinoembrionário alterado de 171 ng/dL (último de 1,2 ng/mL), foram feitos exames de imagem e colonoscopia, tomografia de tórax evidenciou tumoração irregular que media 7cm em região apical à esquerda com sinais de invasão mediastinal, englobava artéria pulmonar esquerda e nódulos pulmonares bilaterais. Foi submetido a broncoscopia com resultado imuno‐histopatológico que revelou adenocarcinoma em mucosa brônquica que sugere origem do cólon/reto.

Conclusão: O seguimento oncológico regular no câncer colorretal é de extrema importância para o diagnóstico precoce e tratamento adequado da recidiva colorretal. A possibilidade de recidiva tardia demonstra a prudência de adotar um tempo de seguimento prolongado no tratamento do paciente com câncer colorretal.

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Journal of Coloproctology

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