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Vol. 39. Issue S1.
Pages 212 (November 2019)
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Vol. 39. Issue S1.
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Mucosectomia endoscópica de lesões colorretais gigantes: experiência de um centro especializado e seus resultados a curto e médio prazo
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M.B. Girotto, A.C. Santos Nogueira, M.L.d.B. Alves, E.d.A. Coelho Junior, I.L. Rinaldi, M.C. Frare, M.M. Cattini, A.A. Abissamra
Hospital Regional de Presidente Prudente, Presidente Prudente, SP, Brasil
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Área: Métodos complementares diagnóstico e terapêutica

Categoria: Pesquisa básica

Forma de Apresentação: Tema Livre (apresentação oral)

Objetivo(s): Trabalho tem por objetivo expor a eficácia, resultados e complicações da Mucosectomia Endocópica (EMR) em pólipos colorretais gigantes (>4cm) realizados em centro especializado.

Método: Todas Mucosectomias Endoscópicas realizadas no serviço entre 2014 a 2019 para pólipos gigantes, sésseis ou pediculados, com seguimento entre 3–36 meses com colonoscopia. Foram avaliadas taxas de ressecção em bloco x piecemeal, localização e histologia das lesões, taxas e formas de complicações do procedimento e taxa de recidiva.

Resultados: Total de 25 pólipos gigantes foram ressecados em 25 pacientes, variaram entre 4‐7cm. Local mais frequente das lesões foi o Reto (40%), seguido pelo Ceco (20%) e Sigmoide (20%). Todas as lesões foram ressecadas em uma única sessão. A técnica que foi predominantemente utilizado foi ressecção em Piece‐meal (88%). Das 25 lesões ressecadas, a maioria teve AP benigno (80%), sendo em sua grande parte Adenoma Tubulo‐Viloso (76%). Houve 1 caso (4%) de perfuração intestinal no pós‐procedimento precoce, onde a paciente necessitou ser submetida à Hemicolectomia Direita para reparo da lesão. Quanto ao seguimento, observou‐se taxa de recidiva total de 52% em 36 meses sendo que 38% (5/13) recidivas já foram diagnosticadas nos primeiros 3 meses do procedimento.

Conclusão(ões): EMR é um procedimento com eficácia adequada, com baixa taxa de complicações e recidivas. O seguimento precisa ser feito com controle colonoscópico precoce, e avançado a longo prazo, haja vista o risco, ainda que pequeno de desenvolver recidivas após médio período de tempo (36 meses) de EMR, ainda assim, tal procedimento pode ser empregado como terapia única para a maioria das lesões colorretais gigantes. Ainda, diante do exposto é importante frisar que todas as recidivas foram tratadas com uma nova EMR e, não houve a necessidade de de cirurgia de resgate, nem por malignidade nem por impossibilidade de ressecção endoscópica.

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Journal of Coloproctology
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