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Vol. 39. Issue S1.
Pages 195-196 (November 2019)
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Vol. 39. Issue S1.
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Perfil clínico e epidemiológico de pacientes com doença inflamatória intestinal no ambulatório de coloproctologia do hospital universitário são francisco na providência de deus
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B.A.J. Costa, L.S. Leme, R.V. Beust, R.M. Siqueira, I.G. Carpanetti, D.C. Silva, C.A.R. Martinez
Hospital Universitário São Francisco de Assis (HUSF), Bragança Paulista, SP, Brasil
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Área: Doenças Inflamatórias Intestinais

Categoria: Pesquisa básica

Forma de Apresentação: Tema Livre (apresentação oral)

Objetivo(s): Existem poucos trabalhos na literatura mostrando o perfil do paciente com Doença Inflamatória Intestinal em regiões específicas. No presente trabalho, é realizado o levantamento do perfil clínico e epidemiológico de pacientes com doença inflamatória intestinal no Ambulatório de Coloproctologia do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus, da cidade de Bragança Paulista/SP e região.

Método: Foi realizado um estudo transversal, unicêntrico, com portadores de Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCUI) em acompanhamento no Ambulatório de Coloproctologia do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus. Foram levantadas informações quanto a idade, idade ao diagnóstico, tempo para o diagnóstico, gênero, etnia, tabagismo, classificação de montreal, manifestações intestinais iniciais, manifestações extra‐intestinais iniciais, doenças auto‐imunes associados, colonoscopia, câncer intestinal, tratamento inicial, tratamento atual, complicações do tratamento e tratamento cirúrgico. Para levantamento dos dados foi utilizado o prontuário hospitalar para obter história clínica, coleta de exames, medicações e comorbidades. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus. Em uma etapa final, será traçado o perfil clínico‐epidemiológico desses pacientes.

Resultados: O estudo inclui 65pacientes, nos quais 53,8% tem o diagnóstico de Doença de Crohn (DC) e 46,1%, RCUI. Foi aplicada a classificação de Montreal. Na DC, quanto a idade A1 (8,5%), A2 (65,7%), A3 (17,1%); quanto a localização L1 (34,2%), L2 (14,2%), L3 (34,2%), L4 (2,8%); quanto ao comportamento, B1 (25,7%), B2 (51,4%), B3 (8,5%), P (28,5%). Na RCUI, quanto a extensão, E1 (13,3%), E2 (36,6%), E3 (40%). São do sexo masculino 52% e 47% femininos. Entre eles, 87% de etnia branca, 6% pardos, e 6% negros. A média da idade é 42anos e a idade média ao diagnóstico é 35 anos. No levantamento, o tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico foi, em média, de 2 anos. Fizeram ou fazem uso do tabaco por período prolongado 23% dos pacientes. Tem histórico de câncer na família 26% e DII na família 10,7% dos casos. Como doenças autoimunes de base, foram identificados 6% com diabetes, 3% com tireoidite, 3% com hipotireoidismo, 1,5% com vitiligo, 1,5% com psoríase. A média de internação em 1 ano, é menor do que 1 (0,7). Passaram por algum procedimento cirúrgico, 54,2% dos casos com DC, sendo a média de pouco mais de 4 anos da doença. Na RCUI, 16,6% dos casos, sendo o tempo médio pouco mais de 2anos. Foram submetidos a apendicectomia prévia, 5,7% dos casos com DC.

Conclusão(ões): Os dados epidemiológicos levantados sobre os pacientes foram compatíveis com a literatura nacional e internacional. O perfil mais comum é o sexo feminino, na faixa etária de 44 anos, caucasiano, com tempo entre as queixas e o diagnóstico de cerca de 3anos. Em relação a Classificação de Montreal, o perfil mais comum em DC é A2 L1 B1, e RCUI, E3.

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Journal of Coloproctology
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