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Vol. 39. Issue S1.
Pages 202 (November 2019)
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Perfil das ultrassonografias anorretais realizadas em um serviço de residência médica em coloproctologia ‐ campinas – sp
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D.A. Chiumento, T.Z.M. Bandeira, G.D.D.A. Ribeiro, M.I. Rabello, G. Sevá‐Pereira, J.J. Oliveira‐Filho, P.B. Tarabay
Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, Campinas, SP, Brasil
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Área: Doenças do assoalho pélvico/Fisiologia Intestinal e Anorretocólica

Categoria: Pesquisa básica

Forma de Apresentação: Tema Livre (apresentação oral)

Objetivo(s): Descrever a importância da ultrassonografia anorretal como método diagnóstico auxiliar nas doenças anorretais, em especial no auxílio do planejamento cirúrgico.

Método: Trabalho retrospectivo realizado entre janeiro de 2018 a julho de 2019 em um serviço de Coloproctologia de Campinas – SP. Foi realizada uma análise da indicação e avaliação dos resultados dos exames de ultrassonografia anorretal do Serviço no período. Ultrassonografia anorretal foi realizada pelo mesmo Coloproctologista com um aparelho 2D, estando o paciente em decúbito lateral esquerdo e preparo intestinal (Fleet enema®, 3 horas antes do exame).

Resultados: Em um período de 18meses foram realizados 88exames de ultrassonografia anorretal pelo Serviço de Coloproctologia. Destes 62,5% (55) dos pacientes eram mulheres e 37,5% (33) homens. A média de idade dos pacientes foi de 51 anos (15‐81) e as indicações para realização do exame foram: incontinência fecal (IF), fístula anorretal, constipação, Doença de Crohn perianal (DCp), dor anal, neoplasia, abscesso anorretal, pré‐operatório de reconstrução intestinal, endometriose intestinal e prolapso anorretal. 33 pacientes realizaram o exame devido a queixas de fístula anorretal (37,5%), excluindo os pacientes com DCp (14%). A média de idade dos pacientes com fístula foi de 46 anos (31‐67), 20 (61%) eram mulheres e 13 (39%) eram homens. Desses pacientes, 54% (18) apresentaram fístula complexa ao exame de imagem. A média de idade de pacientes com IF foi de 57 anos (32 – 75). 95% (17) dos pacientes eram do sexo feminino e 1 paciente com queixa de IF, do sexo masculino. Desses, 45% (8) pacientes apresentaram lesões detectáveis ao método, sendo essas lesões esfincterianas ou de assoalho pélvico. 50% dos pacientes apresentavam alguma lesão esfincteriana: 28% (5) lesão de esfíncter anal externo, 22% (4) lesão de esfíncter anal interno e 22% (4) lesão do músculo pubovisceral.

Conclusão(ões): A ultrassonografia anorretal tem sido amplamente utilizada para diagnóstico e caracterização das afecções anorretais. É um exame bem tolerado pelo paciente e com alta sensibilidade para identificação de lesões anatômicas. Devido suas características, faz parte do algoritmo de investigação das doenças anorretais.

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Journal of Coloproctology
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