Área: Métodos complementares diagnóstico e terapêutica
Categoria: Pesquisa básica
Forma de Apresentação: Pôster
Objetivo(s): Fazer o perfil demográfico e histológico dos pacientes com diagnóstico endoscópico de pólipos e/ou lesões plano‐elevadas colorretais no serviço de residência médica em coloproctologia.
Método: Trabalho descritivo, retrospectivo e expositivo, avaliando 130 prontuários de pacientes submetidos a colonoscopia e que apresentavam laudo do exame e histopatológico. As variáveis usadas foram: idade, gênero, indicação do exame, tipo de lesão (polipoide e/ou tumoral), histologia, topografia e diagnósticos associados.
Resultados: Foram avaliados 130 prontuários completos, contendo histopatológico. Desses, 153 lesões (tumorais e/ou polipoides) foram identificadas na colonoscopia. Setenta e quatro pacientes(56,9%) eram do sexo feminino e 56 masculino (43,1%). A idade variou de 19 a 92 anos (média de 63,52 anos). No universo de 130 exames, foram identificados 112 (86,1%) pólipos e 41 (31,5%) lesões com característica tumoral. A distribuição topográfica mais comum dos pólipos foram no reto em 28,6% dos casos (32), seguido pelo sigmoide 26,8% (30), cólon descendente 13,4% (15), transverso 10,7% (12), ceco 9,8% (11), cólon direito 4,4% (5), ângulo esplênico 3,6% (4) e cólon ascendente 2,7% (3). Os tipos histológicos identificados nas lesões foram adenocarcinoma em 34 (21,6%), adenomas 66 (42%) e lesões não neoplásicas 57 (36%). A principal indicações do exame foi rastreamento para câncer colorretal (n=36; 27,7%), seguido de alteração do habito intestinal (n=26; 20%), hematoquezia/enterorragia (n=19; 14,6%), seguimento de polipectomia ou cirurgia (n=17; 13%), sangue oculto nas fezes (n=8; 6,1%), perda de peso (n=8; 6,1%), dor anal (n=6; 4,6%), investigação de lesão suspeita pela tomografia (n=5; 3,8%), anemia (n=5; 3,8%).
Conclusão(ões): As lesões polipoides neoplásicas e não neoplásicas podem acometer o cólon intestinal, sendo a colonoscopia e polipectomia de fundamental importância no diagnóstico e prevenção do câncer colorretal. O rastreio deve ser iniciado a partir dos 45–50 anos e sua realização não deve ser postergada na presença de sinais de alarme (hematoquezia, perda de peso, alteração do hábito intestinal e dor abdominal).