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Vol. 37. Issue S1.
Pages 124 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 124 (October 2017)
P‐117
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO DE PROLAPSO TOTAL DE RETO NO HUPD DE 2012 A 2017
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Yvanna Lopes Carvalhal, Graziela Olívia da Silva Fernandes, João Batista Pinheiro Barreto, Rosilma Gorete Lima Barreto, Maura Tarciany Coutinho Cajazeiras de Oliveira, Nikolay Coelho Mota, Débora Pinheiro de Andrade
Hospital Universitário, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, MA, Brasil
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Introdução: O prolapso retal total consiste na herniação de todas as camadas do reto. Tal entidade acomete, principalmente, os extremos etários. Atualmente dispomos de centenas de técnicas, porém a escolha terapêutica deve ser baseada no conhecimento dos fatores etiopatogênicos e nas condições clínicas dos pacientes, podemos dividi‐los em dois grupos. Os de baixo risco, tratados preferencialmente por via abdominal. E os de alto risco, tratados por via perineal.

Objetivo: Apresentar a experiência do Serviço de Coloproctologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU‐UFMA) com o tratamento cirúrgico do prolapso retal total e dar ênfase às abordagens abdominais e perineais.

Método: Estudo retrospectivo que avaliou as características epidemiológicas e técnicas cirúrgicas para tratamento de prolapso retal total entre 2012 e 2016 no HU‐UFMA.

Resultado: Foram incluídas na análise 15 pacientes, 13 do sexo feminino (86,6%) e dois do masculino (13,3%). A idade média no sexo feminino foi de 76 anos e no masculino 37,5; 69,2% da mulheres eram multíparas e 30,7% apresentavam cistocele ou prolapso vaginal concomitantes. As técnicas mais usadas foram: Altemeier (53,3%), Delorme (20%), retopexia ventral videolaparoscópica com tela (13,3%) e promontofixação videolaparoscópica sem tela (13,33%). A idade média para as cirurgias perineais foi de 75,5 anos e para as abdominais 61,8. O tempo médio de internação foi de cinco dias com uma taxa de complicação de 20%, dois casos de infecção de sítio cirúrgico e um abscesso intracavitário. Dois pacientes (13,33%) apresentaram recidiva em dois anos.

Conclusão: O prolapso retal afeta principalmente o sexo feminino, está associado a distúrbios do assoalho pélvico decorrente, principalmente, da multiparidade. O seu tratamento pode ser feito por diferentes técnicas cirúrgicas. O sucesso do procedimento baseia‐se na avaliação criteriosa dos aspectos clínicos do paciente e na experiência técnica do cirurgião.

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Journal of Coloproctology

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