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Vol. 38. Issue S1.
Pages 151-152 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 151-152 (October 2018)
TL72
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PERFIL EPIDEMIOLOGICO E FUNCIONAL DOS PACIENTES PORTADORES DE INCONTINENCIA FECAL
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Murilo Tomiyoshia,b, Barbara Bazzanoa,b, Karina Correa Ebrahima,b, Barbara Pereira de Laraa,b, Univaldo Etsuo Sagaea,b, Gustavo Kurachia,b, Doryane Maria dos Reis Limaa,b
a Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz, Toledo, PR, Brasil
b Gastroclínica Cascavel, Cascavel, RS, Brasil
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Objetivo: Delimitar o perfil epidemiológico dos pacientes portadores de incontinência fecal utilizando avaliação funcional pela eletromanometria anorretal.

Métodos: Estudo retrospectivo com análise prospectiva dos dados envolvendo 187 pacientes com média de idade 63 anos (21‐92). Foram avaliados em um serviço de Gastroenterologia no período de março de 2015 e abril 2018 de Cascavel – PR. Os pacientes foram submetidos à eletromanometria anorretal por uma equipe de coloproctologista utilizando aparelho alacer de 8 canais com perfusão continua de água. Não foi realizado o preparo anterior e nem toque retal. Os pacientes eram deitados em decúbito lateral esquerdo e em seguida foi medido o canal anal e pedido para paciente fazer um repouso seguido de contração voluntária, contração sustentada, esforço evacuatório e medido o reflexo reto esfincteriano, a sensibilidade e a capacidade retais. As variáveis analisadas foram pressão de repouso e de contração em mmHg e a presença ou ausência de anismus.

Resultados: Foram estudados 168 pacientes, sendo 27 homens e141 mulheres com média de idade de 64 anos para o sexo feminino (26‐92 anos) e 60 anos para o sexo masculino (21‐87). A média da pressão de repouso no grupo das mulheres foi de 37mmHg (10‐85), e no de homens de 32,3mmHg (10‐83). A média de pressão total de contração voluntária no grupo das mulheres foi de 67,1mmHg (1‐214), e no grupo de homens foi de 97mmHg (14‐310). Não houve diferença estatística significativa entre as pressões de repouso de mulheres e homens quando aplicado teste t Student com p=0,3754. Houve diferença estatística significativa entre as pressões totais de contração voluntária de mulheres e homens quando aplicado teste t Student com p=0,0019. Não houve diferença estatística significativa entre anismus entre mulheres e homens quando aplicado o teste t Student com p=0,2648.

Conclusão: A pressão de contração voluntária em homens portadores de incontinência fecal encontra‐se maior quando comparados com mulheres.

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Journal of Coloproctology

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