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Vol. 37. Issue S1.
Pages 19-20 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 19-20 (October 2017)
TL4‐044
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POTENCIAL PROTETOR DA RUTINA HIDROLISADA AOS TECIDOS NORMAIS NA TERAPIA ANTINEOPLÁSICA: ESTUDO EM MODELO ANIMAL DE ADENOCARCINOMA DE CÓLON
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Isadora Moraes Marchesi, Ana Carla Franco Ubinha, Isabella Ramos Oliveira Assunção, Giulia Mazaro de Oliveira, Maycon Giovani Santana, Guilherme Di Camillo Orfali, Denise Gonçalves Priolli
Universidade São Francisco (USF), São Paulo, SP, Brasil
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Objetivo: A morbimortalidade provocada pelo câncer tem requerido a descoberta de novas drogas antitumorais. Os antineoplásicos atualmente disponíveis exercem efeitos inflamatórios e tóxicos em órgãos alvos, justificam a procura de um composto que atue seletivamente sobre as células cancerígenas, sem causar danos aos tecidos saudáveis ou até mesmo os protegendo. Assim, sabendo que o derivado flavonoide rutina hidrolisada (RH) apresentou ação antitumoral comprovada em estudos in vitro prévios, objetiva‐se avaliar a sua ação, como potencial protetor, nos órgãos baço, fígado e rins, em modelo experimental de adenocarcinoma de cólon.

Método: Estudo desenvolvido através do método de xenoenxerto heterotópico com células de adenocarcinoma de cólon humano em camundongos atímicos. Os animais foram divididos em quatro grupos: profilaxia (administração de RH sete dias consecutivos antes do implante tumoral), terapia (administração sete dias consecutivos após volume tumoral de 100 mm3), controle (animais submetidos ao implante que não receberam RH) e naive (animais que não sofreram intervenção). Foram feitos testes para avaliar nos órgãos baço, fígado e rins a atividade antioxidante da RH (método de TBARS), a alteração morfológica (técnica de hematoxilina eosina) e a expressão da proteína TP53 mutada (imuno‐histoquímica). Avaliou‐se também a velocidade de crescimento tumoral por curvas de regressão sigmoidal.

Resultados: A administração profilática de RH reduziu a velocidade de crescimento tumoral (p=0,04). No teste de TBARS, a RH não desempenhou atividade antioxidante nos órgãos alvos. Os grupos terapia e profilaxia não apresentaram alterações morfológicas em fígado e rins, enquanto o grupo controle para ambos os órgãos mostrou congestão vascular relacionada ao volume tumoral (p<0,05). Não foi observada alteração da morfologia esplênica em relação ao volume tumoral e a expressão de TP53 mutada não obteve alterações nos órgãos alvo.

Conclusão: A RH demonstrou, além de ação na profilaxia do adenocarcinoma de cólon, efeito hepatoprotetor e nefroprotetor.

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Journal of Coloproctology
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