Journal Information
Vol. 37. Issue S1.
Pages 41 (October 2017)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 37. Issue S1.
Pages 41 (October 2017)
TL10‐094
Open Access
PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO (DAP) IDENTIFICADA POR ULTRASSOM ENDOANAL E CORRELAÇÃO COM PARIDADE, MODALIDADE DE PARTO E IDADE
Visits
...
Sthela Maria Murad‐Regadasa,b,c, Francisco Sérgio Pinheiro Regadas Filhoa,c, Lara Burlamaqui Verasa,b,c, Adjra da Silva Vilarinhoa,c, Lia Barroso Simonetti Gomesa,b,c, Livia Augusto Borges Olindaa,c, Roberto Sérgio de Andrade Filhoa,c
a Unidade do Assoalho Pélvico, Hospital São Carlos de Fortaleza (HSC), Fortaleza, CE, Brasil
b Unidade do Assoalho Pélvico, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
c Unidade do Assoalho Pélvico, Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil
Article information
Full Text

Objetivo: Determinar a prevalência de DAP identificada por US‐3D endoanal em pacientes do sexo feminino, correlacionar com paridade, modalidade de parto e idade.

Método: Todas as pacientes do sexo feminino com DAP e queixas de evacuação obstruída (EO) e 53 com queixa de incontinência fecal (IF) avaliadas por US‐3D entre 2010 e 2016 foram incluídas numa base de dados em estudo prospectivo. As pacientes foram estratificadas pela modalidade de parto (nulípara, parto vaginal‐PV e parto cesáreo‐PC) e separadas por décadas de idade.

Resultados: Das 951 pacientes com DAP, 226 (24%) são nulíparas (17‐8% com história de cirurgia anorretal prévia e defeito esfincteriano, sem IF); 262 (27%) tiveram PC (14‐5% com cirurgia anorretal prévia e defeito esfincteriano sem IF e 2 com IF sem defeito esfincteriano) e 463 (49%) com PV (126‐27% defeito esfincteriano, 20 com cirurgia anorretal prévia, 33 com queixa de IF e 18 com IF sem defeito esfincteriano). A prevalência de alterações do assoalho pélvico é de 534 (56%) com retocele graus II ou III; 356 (37%) intussuscepção; 498 (52%) anismus; 38 (4%) enterossigmoidoceles e 157 (17%) com defeito esfincteriano. A prevalência de enterossigmoidoceles aumentou nos grupos de maior idade nas nulíparas (p=0,04). Anismus diminuiu com a idade no grupo de pacientes com PV (p=0,01). O defeito esfincteriano aumentou com a idade em todos os grupos (p=0,00) e com o número de PV (p=0,02). No grupo 33 pacientes de PV tinham queixas de IF e achados de defeito esfincteriano.

Conclusão: As disfunções associadas com EO são independentemente associadas com a idade e os partos vaginais. Há uma forte correlação entre defeito esfincteriano e o aumento da idade. O US‐3D possibilita identificar as disfunções dinâmicas, visualizar estruturas anatômicas e avaliar defeitos esfincterianos.

Idiomas
Journal of Coloproctology

Subscribe to our newsletter

Article options
Tools