Journal Information
Vol. 37. Issue S1.
Pages 105-106 (October 2017)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 37. Issue S1.
Pages 105-106 (October 2017)
P‐075
Open Access
PRIMEIRAS CIRURGIAS COLORRETAIS VIDEOLAPAROSCÓPICAS FEITAS EM HOSPITAL DE CIDADE DO INTERIOR DE MINAS GERAIS
Visits
1045
Renata Soares Paolinelli Botinha Macedo, Ranieri Leonardo de Andrade Santos
Hospital Nossa Senhora das Dores, Ponte Nova, MG, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Full Text

Introdução: A videolaparoscopia tão difundida nos dias de hoje não é realidade em todos os hospitais em que se fazem cirurgias colorretais. Essas instituições devem contar com estrutura física, equipamento e equipe médica capacitada para esses procedimentos.

Objetivo: Analisar os resultados iniciais das primeiras cirurgias colorretais videolaparoscópicas feitas em hospital do interior de Minas Gerais.

Métodos: Estudo retrospectivo que incluiu pacientes submetidos a cirurgias colorretais videolaparoscópicas em hospital de cidade do interior de Minas Gerais de março de 2016 a junho de 2017.

Resultados: Incluídos 13 pacientes entre 34 e 82 anos. Cinco apresentavam adenocarcinoma de ceco/cólon ascendente; uma paciente evidenciou lesão in situ no ceco; três eram portadores de câncer de cólon sigmoide e três foram tratados para câncer de reto. Um paciente apresentou lesão tumoral no íleo terminal que após ileocolectomia evidenciou tratar‐se de tumor neuroendócrino. A conversão da via laparoscópica para laparotômica ocorreu em três pacientes (23%) devido a sangramento aumentado, obesidade intra‐abdominal e distensão de alças do intestino delgado. Onze pacientes (84%) apresentaram funcionamento intestinal (eliminação de flatos, evacuação, funcionamento da estomia) até o terceiro dia pós‐operatório (DPO). Mais da metade dos pacientes (69%) obteve alta hospitalar até o quinto DPO, seis (46%) foram liberados no terceiro dia após a cirurgia. A energia ultrassônica foi usada em 38% (cinco) dos procedimentos. Três pacientes apresentaram complicações Grau I (23%) e um (7%), Grau III, segundo a Classificação das Complicações Cirúrgicas de Clavien‐Dindo, que incluíram: infecção do trato urinário, retenção urinária, complicações com ferida operatória e desabamento de colostomia.

Conclusão: A cirurgia colorretal videolaparoscópica pode ser implantada em hospitais de cidades de pequeno/médio porte que contem com equipe treinada.

Idiomas
Journal of Coloproctology
Article options
Tools