Objetivo: Avaliar os resultados da campanha de rastreamento de câncer colorretal de uma universidade, entre os anos de 2012 a 2017.
Materiais e métodos: Estudo de uma coorte dinâmica, da campanha de rastreamento de câncer colorretal entre os anos de 2012 a 2017 com testes de sangue oculto imunoquímico (TSOI). As variáveis analisadas foram: adesão, sexo; idade; adesão; teste positivo; realização de colonoscopia e achados endoscópicos.
Resultados: O total de participantes foi de 6.197, com a realização de 10.630 testes. Desses, 3.350 (54,1%) são do sexo feminino, média de idade de 55,07 (±5,49) anos. Houve redução na adesão de 46,2% do primeiro para 20,9% o último ano. Observou‐se redução também na positividade do TSOI de 20,8% em 2012 para 7,5% em 2017, bem como dos achados de pólipos de 37,6% dos exames em 2102 para 15,5% em 2017 e de 2,5% para 0,1% para Ca in situ. Em relação a colonoscopia, houve redução de 72,7% para 23,7%.
Conclusões: A campanha é viável dentro das condições da instituição, mas deve haver monitorização constante da população estudada visando alterações de abordagem, pois embora tenha se observado redução na positividades do teste e das lesões encontradas, a adesão diminuiu consideravelmente.