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Vol. 37. Issue S1.
Pages 109 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 109 (October 2017)
P‐084
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RELAÇÃO ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DE MONTREAL E A OCORRÊNCIA DE COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS EM PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA DE CROHN EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DO INTERIOR PAULISTA
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Rogério Saad Hossne, Lígia Yukie Sassaki, Julio Pinheiro Baima, José Donizeti de Meira Júnior, Luana Moraes Campos, Marlon Moda, Marcela Maria Silvino Craveiro
Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Botucatu, SP, Brasil
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Objetivo: Analisar a relação entre a classificação de Montreal e as complicações cirúrgicas em pacientes portadores de doença de Crohn (DC) submetidos ao tratamento cirúrgico em serviço de referência do interior paulista.

Método: Estudo retrospectivo observacional, através da coleta de dados de prontuários dos pacientes acompanhados no ambulatório de doença inflamatória intestinal. Foram incluídos pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas nos últimos 10 anos.

Resultados: Foram analisados 37 pacientes, a maior parte (56,7%) do sexo feminino. Complicações cirúrgicas ocorreram em 16 pacientes (43,2%), a mais comum foi a formação de fístulas (81,25%), seguida de abscesso (50%), deiscência de anastomose (18,75%) e sepse de foco abdominal (12,5%). Usou‐se a classificação de Montreal, em relação à idade de diagnóstico (A: “age”), e observaram‐se complicações em 10 pacientes (62,5%) classificados como A2 e cinco (31,25%) como A3. De acordo com a localização da doença (L: “location”), 13 pacientes (81,25%) com doença de localização íleo‐colônica (L3) apresentaram complicações. Por fim, a taxa de complicação foi maior (75%) em pacientes portadores de doença de comportamento penetrante (B3 – B: “behavior”). Em relação à presença de fístulas, que foi a maior complicação, nove pacientes foram classificados como A2, 11 como L3 e 11 como B3. Já cinco pacientes classificados como A2, cinco como B3 e sete como L3 apresentaram a formação de abscesso como complicação.

Conclusão: Notou‐se prevalência da DC no sexo feminino e o número de complicações pós‐operatórias foi elevado, a formação de fístulas foi a complicação mais comum. Em relação à classificação de Montreal, idades mais avançadas ao diagnóstico, localização íleo‐colônica e doença penetrante estão mais relacionadas à ocorrência de complicações.

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Journal of Coloproctology

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