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Vol. 37. Issue S1.
Pages 62 (October 2017)
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Pages 62 (October 2017)
V3‐32
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RELATO DE CASO DE TRATAMENTO DE FÍSTULA ANAL COMPLEXA COM PLUG ANAL
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Caio Cirillo Freitas da Silva, Jorge Benjamin Fayad, Luciana Paes Peixoto Netto, Priscila Ribeiro Brisolara, Marcelo Neves Carvalho, Vinicius Amaro Chagas Mesquita, Alexandre Queiroz Franco Henriques
Hospital Federal de Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Introdução: Fístulas anais são caracterizadas por trajetos que comunicam duas superfícies epitelizadas, canal anal com pele perianal, ou perineal como consequência de um abscesso anorretal. A diversidade de apresentação dos abcessos perianais explica as múltiplas possibilidades dos trajetos fistulosos, mais comumente classificados em interesfincterianas, transesfincterianas, supraesfincterianas e extraesfincterianas. O plug anal é confeccionado a partir de matriz extracelular da submucosa intestinal de suínos composta por fibras colágenas, glicosaminoglicanos, proteoglicanos, glicoproteínas e fatores de crescimento que podem se tornar biocompatíveis com o tecido do hospedeiro entre quatro e 12 semanas.

Objetivo: Relatar o caso de uma fístula complexa tratada com plug anal.

Relato de caso: Paciente masculino, 46 anos, notou havia dois anos abaulamento com sinais flogísticos e posterior drenagem espontânea de secreção purulenta, em nádega direita. Desde então permanecia saída de secreção, com episódios intermitentes semelhantes ao da primeira crise. Ao exame proctológico: Inspeção ‐ orifício externo posterior direito a 6cm da borda anal, trajeto curvilíneo para borda anal mediana posterior, sem saída de secreção; Toque ‐ normotônico, fibrose mediana posterior, pode corresponder a orifício interno; Retossigmoidoscopia ‐ até 15cm mucosa visualizada sem alteração. Cliente foi então submetido à correção da fístula com plug anal, em 06/10/16.

Resultados: No terceiro mês de pós‐operatório apresentava orifício externo fechado, fissura residual mediana posterior, na borda anal, correspondente à área de sutura por sobre a extremidade interna do plug, tratada com aplicação de albocresil.

Conclusões: A taxa de sucesso com uso desse dispositivo vária entre 13,9 e 83%, prejudica a feitura de novos procedimentos para tratamento da fístula, surge como opção para doenças complexas e com comprometimento importante da musculatura esfincteriana anal.

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