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Vol. 38. Issue S1.
Pages 46-47 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 46-47 (October 2018)
P178
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RESULTADO DE SÉRIE DE CASOS DE 11 PACIENTES TRATADOS COM NEUROESTIMULAÇÃO SACRAL
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Luciana Clivatti, Valdomiro Garbugio Filho, Paulo Alves dos Santos, Nathalia Manzano G. de Souza, Rodrigo Freitas Torquetti
Associação Beneficente Bom Samaritano, Maringá, PR, Brasil
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Introdução: Incontinência fecal é definida como passagem involuntária ou incapacidade de controlar a perda de material fecal através do ânus. Tem grande impacto na qualidade de vida, principalmente de mulheres e idosas. O tratamento com neuroestimulação sacral tem indicação na incontinência fecal quando houve falha com o uso de tratamento clínico, toxina butolínica, biofeedback ou esfincteroplastia. A neuroestimulação pode melhorar a continência através da melhora das pressões de relaxamento e contração do esfíncter anal, sensibilidade retal, e aumentando as ondas de propulsão retrógrada do cólon. A ação na constipação, embora seja menos estabelecida, pode ser considerada em pacientes que falharam na resposta aos tratamentos conservadores.

Objetivo: Relatar a experiência tida com onze casos de terapia com neuroestimulação sacral refratários a outros tipos de tratamento.

Métodos: Estudo transversal baseado em coleta de dados em prontuário eletrônico dos pacientes estudados. Os sujeitos do estudo foram nove pacientes com incontinência fecal e dois com constipação funcional. Critérios de inclusão: Pacientes de qualquer idade selecionados para terapia com neuroestimulação sacral que falharam na terapia com outros métodos. Critérios de exclusão: Pacientes que não se enquadram no critério de inclusão, não sendo selecionados para terapia com neuroestimulação sacral.

Resultados: Foram obtidos resultados positivos comparados com os anteriores à terapia de estimulação neurossacral. Foi utilizada para comparação dos pacientes incontinentes, a escala de Wexner.

Conclusão: Conclui‐se que a neuroestimulação sacral apresenta bons resultados a curto e longo prazo quando respeitadas as indicações para incontinência e constipação.

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Journal of Coloproctology

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