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Vol. 37. Issue S1.
Pages 9 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 9 (October 2017)
TL2‐019
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RESULTADO INICIAL DO TRATAMENTO DE PACIENTES COM ADENOCARCINOMA DE RETO EXTRAPERITONEAL T3N0 OPERADOS SEM NEOADJUVÂNCIA
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Marcelo Coghi, Thais Yuka Takahashi, Fernanda Belloti Formiga, Louisie Galantini Lana de Godoy, Thiago da Silveira Manzione, Fábio Lewin, Fang Chia Bin
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Objetivos: Avaliar os resultados iniciais do tratamento dos pacientes com adenocarcinoma de reto extraperitoneal estadiados por ressonância magnética (RNM) como T3N0 com margens radiológicas livres após a introdução, em 2012, de protocolo de fazer ressecção cirúrgica sem neoajuvância.

Métodos: Estudo prospectivo iniciado em março de 2012 quando adotamos a ressecção cirúrgica como tratamento inicial para pacientes com adenocarcinoma de reto extraperitoneal T3N0. Avaliamos os pacientes operados entre março de 2012 e dezembro de 2016 quanto ao tipo de cirurgia, estadiamento patológico, margem cirúrgica, tratamento adjuvante, recidiva local e doença metastática.

Resultados: Dos 159 pacientes com adenocarcinoma extraperitoneal tratados nesse período, 12 foram enquadrados nesse estudo, divididos em oito (66,6%) homens e quatro (33,3%) mulheres, todos operados com a excisão total do mesorreto, três (25%) submetidos a amputação abdominoperineal do reto e os demais operados com preservação esfincteriana. Apenas um (8,3%) paciente apresentou margem cirúrgica distal coincidente, manteve margens circunferenciais livres. O estadiamento através da RNM teve concordância com o anatomopatológico em 58,3% dos casos, três (25%) pacientes tiveram acometimento linfonodal e dois (16,2%) superestadiamento radiológico. Na análise do seguimento oncológico, cinco (41,6%) pacientes foram excluídos, dois por óbito período pós‐operatório, ainda durante a internação por choque séptico, um que não fez seguimento desde a alta hospitalar e dois por não se enquadrarem no estadiamento anatomopatológico T3N0. Dos sete pacientes restantes analisados quanto ao tratamento adjuvante, dois (28,4%) foram submetidos a radioterapia e quimioterapia, quatro (57,1%) a quimioterapia e um (14,2%) não fez qualquer adjuvância. Um (14,2%) paciente apresentou recidiva local, dois (28,4%) evoluíram com metástases pulmonares, um apresentou um segundo adenocarcinoma primário de pulmão.

Conclusão: Por se tratar de apenas um paciente com recidiva local em um número total de paciente limitado, não conseguimos ainda igualar nossos resultados com a literatura.

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Journal of Coloproctology

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