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Vol. 38. Issue S1.
Pages 47 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 47 (October 2018)
P179
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RESULTADOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE ENDOMETRIOSE PROFUNDA POR VIDEOLAPAROSCOPIA
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Mychelly de Sá Carvalho, Alexande da Silva Nishimura, Evelyn Cristina Rosa da Granja Batalini, Mykaelly Kelly de Sá Carvalho, Marcus Regis Tanios Porto, Rafael Castelli Bittencourt, Larissa dos Santos Gonçalves Gil
Santa Casa de Ourinhos, Ourinhos, SP, Brasil
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Objetivo: Descrever a experiência do nosso serviço, com os resultados do procedimento cirúrgico videolaparoscópico para tratamento de endometriose profunda com acometimento intestinal e as taxas de complicações.

Método: Foi realizado um estudo retrospectivo através da análise de prontuários de pacientes com endometriose profunda com acometimento intestinalque foram submetidos a tratamento cirúrgico laparoscópico pela técnica NOSE (retirada por orifícios naturais) ou ressecção discóide, entre o período de novembro de 2015 e maio de 2018.

Resultados: Foram analisados 34 prontuários, o qual todos os pacientes deste estudo apresentavam endometriose profunda com acometimento intestinal, os resultados obtidos no nosso serviço foram: a idade variou entre 28 e 47 anos, o tempo cirúrgico variou entre 180‐ 370 minutos, foram realizados 27 casos com retirada do tecido acometido pela endometriose por orifícios naturais (NOSE), e 7 casos com ressecção discóide,o tempo de internação hospitalar variou entre 3‐ 6 dias, apresentamos complicações em 4 casos (13,6%), sendo 1 caso (3,4%) caso de hemorragia, 1 caso (3,4%) de fístula de cúpula, 1 caso (3,4%) de lesão ureteral, 1 caso (3,4%) de fístula de anastomose sendo necessária a realização de ileostomia no pós operatório, nenhuma conversão foi necessária, todos os pacientes seguem em acompanhamento ambulatorial em conjunto com a ccoloproctologia e ginecologia, evoluem estáveis, com melhora clínica significativa da dor, sem recidiva da doença. Técnicas minimamente invasivas, com retirada de tecido acometido pela NOSE como, ânus e vagina, tem menos complicações e tem se tornado uma alternativa diminuindo o tempo de internação, com baixa porcentagem de complicações. A ressecção intestinal para endometriose por laparoscopia tem demonstrado alternativa de melhor escolha considerando redução nas queixas e nas complicações pós‐operatórias.

Conclusão: O tratamento da endometriose, na maioria dos casos é clínico, porém quando há falha no tratamento, ou há endometriose profunda, o tratamento cirúrgico passa a ser o mais indicado, sendo a laparoscopia o padrão ouro.

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Journal of Coloproctology

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