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Vol. 39. Issue S1.
Pages 175-176 (November 2019)
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Vol. 39. Issue S1.
Pages 175-176 (November 2019)
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Resultados do tratamento das fístulas anais transesfincterianas pela técnica de lift
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C.W. Sobrado, J.A.B. Hora, R.V. Pandini, S.C. Nahas, I. Ceconello
Hospital das Clínicas (HC), Faculdade de Medicina (FM), Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP, Brasil
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Área: Doenças Anorretais Benignas

Categoria: Pesquisa básica

Forma de Apresentação: Tema Livre (apresentação oral)

Objetivo(s): O tratamento das fístulas perianais pode ser complexo, o objetivo principal é a cicatrização completa sem a recorrência da doença e sem causar incontinência, A técnica da ligadura interesfincteriana do trato fistuloso (LIFT) descrita em 2007 tem como vantagem a preservação esfincteriana e sucesso na cicatrização das fístulas. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados do LIFT nesta instituição em longo prazo

Método: Foram avaliados retrospectivamente 53 casos de fístulas transesfincterianas, no intervalo de 2010 a 2018 submetidos à técnica de LIFT. 02 pacientes tinham o diagnóstico de doença de Crohn, o seguimento médio global foi de 25 meses.

Resultados: A taxa de cicatrização foi de 71,5% no primeiro tempo, com a cicatrização completa em média com 6,3 semanas, 37% dos pacientes tinham tratamento prévio. Dos 15 casos de insucesso 8 foram para fistulotomia, 3 casos para passagem de sedenho, 1 caso de Re‐LIFT. A taxa de cicatrização após a segunda intervenção/tratamento atingiu 88,6%.

Conclusão(ões): As taxas de cicatrização na literatura do LIFT variam em torno de 57 a 94%. O tratamento da fístula anal transesfincteriana com a técnica de LIFT é eficiente, em nossa casuística com 71,5% de cicatrização, e com baixas taxas de complicações, sinus, manutenção da fístula. As recidivas ocorrem nos primeiros 6 meses de seguimento e alguns fatores associados são descritos: tratos secundários, tratos em fundo cego não identificados, o tamanho do trajeto, a localização do orifício interno, diabetes, tabagismo e obesidade, mas a recidiva quando presente geralmente se apresenta como fístulas simples (trajeto interesfincteriano), podendo ser tratada com posterior fistulotomia. O uso de seton prévio parece não influenciar as taxas de cicatrização. A alteração da continência fecal é rara e na maioria dos trabalhos relatadas como ausentes. CONCLUSÃO: A técnica de LIFT em nossa instituição provou ser segura e eficaz com taxa de cicatrização de 71,5% num primeiro tempo chegando até a 88,6% para fístulas anais transesfincterianas.

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Journal of Coloproctology

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