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Vol. 39. Issue S1.
Pages 175 (November 2019)
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Vol. 39. Issue S1.
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Resultados imediatos após embolização distal das artérias retais superiores comparada a hemorroidectomia excisional no manejo da doença hemorroidária interna graus 2 e 3
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A.S. Portilho, S.E.A. Araujo, B.B. Vailati, P.M. Falsarella, V.E. Seid, F. Nasser, R.G. Garcia, M. Katz
Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
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Área: Cirurgia Minimamente Invasiva, Novas técnicas cirúrgicas/Avanços Tecnológicos em Cirurgia Colorretal e Pélvicas e Anorretais

Categoria: Estudo clínico randomizado

Forma de Apresentação: Tema Livre (apresentação oral)

Objetivo(s): Comparar evolução pós‐operatória (PO) de pacientes submetidos a embolização distal das artérias retais superiores (EA) comparativamente à hemorroidectomia excisional (HE).

Método: Pacientes com doença hemorroidária interna graus 2 e 3 com indicação cirúrgica foram randomizados para EA com micromolas ou HE. EA foi realizada sob anestesia local com acesso pela artéria femoral direita. Foi realizada comparação de desfechos PO (resolução de prolapso, sangramento, dor, necessidade de analgésicos e ocorrência de complicações) avaliados nos 2°, 7° e 30° dias PO (consulta médica) e por contato telefônico (90 e 180 dias PO). O estudo foi aprovado pela comissão de ética dos Hospitais Albert Einstein (SP) e Municipal Vila Santa Catarina/SBIBAE (SP).

Resultados: Onze pacientes foram submetidos a EA e 11 a HE. A média de idade foi de 55,5 (+‐ 8,9) e 50,6 anos (+‐ 13,5) respectivamente (p=0,354). Do sexo feminino, foram 30% no grupo EA e 60% no grupo HE (p=0,37). A taxa de comorbidades era de 70% e 40%, respectivamente (p=0,37). A média de dor (escala analógica visual) foi de 0,2 no grupo EA e 6,2 no grupo HE (p=0,011) e a necessidade de consumo de analgésicos (média de comprimidos) foi de 2 (+‐ 4,3) e 17 (+‐ 6,4) respectivamente (p<0,001). No grupo EA nenhum paciente teve dor intensa na 1ª evacuação e 60% referiram dor no grupo HE (p=0,01). Após 30 dias, 3 pacientes apresentaram sangramento no grupo EA e 1 no grupo HE (p=0,12). O grau de prolapso no PO, pela escala de Goligher, foi>1° grau em 2 pacientes no grupo EA e em 1 no grupo HE (p=0,25).

Conclusão(ões): Nossos resultados preliminares do primeiro ensaio randomizado comparando a EA com a HC indicam que: 1. Há significativamente menor dor associada à embolização; 2. Não há complicações específicas graves associadas à EA; e 3. Em pacientes selecionados, a intensidade de abolição de sintomas parece ser comparável.

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Journal of Coloproctology
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