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Vol. 38. Issue S1.
Pages 160 (October 2018)
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TL90
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RETALHO CUTÂNEOS NA ABORDAGEM DE CISTOS PILONIDAIS COMPLEXOS: SÉRIE DE 4 CASOS E REVISÃO DE LITERATURA
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Izabella Cristina Cristo Cunhaa,b, Fernanda Mielotti da Silvaa,b
a COLIC, São Paulo, SP, Brasil
b Hospital Geral de Pedreira, São Paulo, SP, Brasil
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Introdução: A abordagem de cistos pilonidais complexos é frequente na Coloproctologia. É imprescindível o conhecimento de técnicas especificas. O retalho romboide os de avanço demonstram‐se como técnicas úteis e versáteis nestes casos.

Objetivo: Demonstrar a abordagem de uma série de casos com rotação de retalhos realizados por cirurgiões coloproctologistas, a evolução e complicações.

Método: Análise retrospectiva de 04 casos, sinais de recidiva locorregional avançada com possível fechamento primário considerado tenso e a ressecção seguida de cicatrização secundária estimada em tempo prolongado, comprometendo a qualidade de vida.

Técnica: 3 casos femininos, número de abordagens prévias variou de 1 a 3, de 6 meses a 5 anos. A descrição da técnica cirúrgica e uma análise crítica dos resultados são apresentadas. Em dois casos, optou‐se pelo retalho de Limberg modificado e nos demais retalho de avanço V‐Y.

Resultados: Todos evoluíram com áreas de deiscência pós‐operatória, sendo as áreas maiores no retalho romboide. A área de deiscência correspondeu em todos os casos a menos que 20% da área mobilizada. Foi necessário a reabordagem cirúrgica de um caso para ressutura superficial. As demais deiscências foram manejadas clinicamente com curativos. A dor pós‐operatória foi presente em 75% dos casos, sendo 2 casos com dor pós‐operatória moderada, controlada com analgésicos simples e AINES. A média de internação foi de 5 dias, maior por conta do caso da reabordagem. Não houve relato de hematomas, infecções de ferida operatória ou complicações maiores. O tempo de cicatrização variou de 2 semanas a 2 meses. O nível de satisfação foi de 100%, assim como o relato da melhora na qualidade de vida.

Discussão: o retalho romboide evolui com índice relativo de deiscência maior que o retalho V‐Y, atribuído ao formato romboide mais tenso na região afetada, bem como assimetria dos casos. A dor pós‐operatória foi comum, porém não se apresentou grave. Deiscências são comuns, porém de manejo clinico favorável, sem comprometimento do resultado cirúrgico.

Conclusão: Os retalhos propiciam resultados seguros e favoráveis, mesmo quando executados por médicos Coloproctologistas. Devem ser considerados como técnica em cistos recidivados com grandes áreas de ressecção envolvida. Apesar das complicações presentes, estas apresentam‐se menores, com boa cicatrização e altos índices de satisfação do paciente.

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Journal of Coloproctology

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