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Vol. 37. Issue S1.
Pages 60 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 60 (October 2017)
V3‐27
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RETALHO DE MARTIUS PARA CORREÇÃO DE FÍSTULA RETOVAGINAL NA DOENÇA DE CROHN: UMA DEMONSTRACÃO TÉCNICA PASSO A PASSO
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Diogo Araujo Ribeiro, Ramir Luan Perin, Patricia Zacharias, Renato Vismara Ropelato, Ivan Folchini de Barcelos, Eron Fabio Miranda, Paulo Gustavo Kotze
Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
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Introdução: Há múltiplas opções técnicas para a correção das fístulas retovaginais (FRV) na doença de Crohn (DC). A mais usada é a rotação de retalho de avanço retal, porém os resultados nas fístulas secundárias à DC são inferiores aos encontrados nas fístulas por outras etiologias. Entre as técnicas com interposição tecidual, o retalho de Martius se destaca como técnica perineal com resultados promissores, principalmente em pacientes com cirurgias de retalho de avanço prévias. O objetivo do presente vídeo é demonstrar a feitura da cirurgia do retalho de Martius para correção de FRV em portadora da DC e discutir os passos técnicos detalhadamente.

Descrição técnica: Os autores demonstram a feitura da técnica em seus diversos passos. Inicialmente, cateterização vesical e uso de afastador Lone‐star. Posteriormente, procede‐se à abertura da vagina na parte posterior, com dissecção do septo retovaginal até 2cm cranialmente ao orifício da fístula. Faz‐se uma sutura na parede muscular retal em X com fio absorvível. Prossegue‐se com a abertura da pele 1cm lateralmente ao grande lábio, com incisão vertical com cerca de 6cm, com dissecção do músculo bulbocavernoso e mantém‐se seu pedículo inferior. Através de um túnel subcutâneo roda‐se o retalho por sobre o local prévio da fístula, é suturado com fios inabsorvíveis sobre o septo retovaginal. Encerra‐se o procedimento com o fechamento da vagina com fio inabsorvível.

Conclusões: O retalho de Martius é uma opção consistente no manejo das FRV complexas, mesmo em casos com retalhos mucosos prévios, em portadoras de DC.

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Journal of Coloproctology

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