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Vol. 38. Issue S1.
Pages 103-104 (October 2018)
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Vol. 38. Issue S1.
Pages 103-104 (October 2018)
P79
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RETOSSIGMOIDECTOMIA À PULL‐TRHOUG EM PACIENTE COM CÂNCER DE RETO: RELATO DE CASO
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Luís Bernardo Mendes Varela Moreira, Nathalia Franco Cavalcanti, Adryano Gonçalves Marques, Ricardo Everton Dias Mont¿Alverne, Thiago Costa Maia, Nayara Falcão Rodrigues, Guilherme Bruno Fontes Vieira
Hospital Universitário Walter Cantídeo (HUWC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
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Introdução: Na tentativa de diminuir a morbidade associada a anastomose colorretal, Cutait e turnbull ambos descritos a sua experiência com um pull‐throug abdominoperineal anastomose colo‐anal tardia em 1961.

Apresentação: Paciente, 61 anos, sexo masculino, obeso, refere quadro de início em Novembro/2017 de hematoquezia, tenesmo diários e com queixa esporádico de sangramento transanal de aspecto vermelho rutilante. Ao exame proctológico: Inspeção estática/dinâmica: sem alterações; Toque retal: mucosa lisa, esfincter normotônico, exame dificultado pela adiposidade perineal e glútea. Colonoscopia Out/17: Acerca de 7cm da borda anal, nota‐se lesão ulcerovegetante, friável ao toque do aparelho que ocupa cerca de 50% da luz HP: Adenocarcinomamoderamente diferenciado; Estadiamento (Nov/17): TC de abdome e pelve: Sinais de esteatose hepática; Espessamento parietal concêntrico em reto médio podendo representar alteração de origem neoplásica primária. TC tórax: Normal; CEA:0,92ng/ml; CA19‐9: 5,4U/ml. Indicado neoadjuvância com término em Janeiro/18. Retossigmoidoscopia: Fev/18: Nota‐se a cerca de 10cm da borda anal, lesão ulcerada com bordas elevadas ocupando cerca 1/3da circunferência da luz. Sendo proposto a cirurgia. Paciente submetido no dia 04/06/18 à retossigmoidectomia pela técnica de pull‐Throug e o segundo tempo cirúrgico: anastomose colo‐anal no dia 13/06/18, paciente apresentou evolução satisfatória no pós‐operatório, recebendo alta hospitalar no dia 18/06/18.

Discussão: Procedimento de Pull‐Throug foi introduzido para tratamento de pacientes selecionados com condições anorretais complexas que poderiam requerer estomas permanente. A anastomose foi progressivamente abandonada em favor da anastamose colo‐anal mecânicas, mas recuperou recentemente um papel no caso de cirurgia de resgate após vazamento de anastomose, pélvis hostis, como é o caso do presente relato ou ainda no caso de recusa do por estoma. Anastomoses retais baixas estão associadas a altas taxas de vazamento de anastomose e infecção pélvica. A fim de melhorar o resultado e as indicações do anastomose colo‐anal tardia em dois estágios, foi realizada uma técnica ligeiramente modificada com anastomose colo‐anal mais alta.

Conclusão: O procedimento de pull‐throug é uma técnica factível principalmente em pacientes com pelve hostis, como o caso relatado, evitando estomas por longo período e menor custo do procedimento cirúrgico.

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Journal of Coloproctology

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