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Vol. 37. Issue S1.
Pages 34 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 34 (October 2017)
TL8‐078
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ROTINA DE ATENDIMENTO PARA PACIENTES EM RISCO PARA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL ANAL
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Caio Cirillo Freitas da Silva, José Ricardo Hildebrant Coutinho, Renata Rocha Barbi, Jorge Benjamin Fayad, Nayara Moraes Guimarães da Silva, Vinicius Amaro Chagas Mesquita, Christiane Diva Campos Veneroso
Hospital Federal de Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Pacientes alvo: Homossexuais masculinos; HIV+, independentemente da orientação sexual; imunossuprimidos; pessoas que já tiveram condilomas, neoplasias intraepiteliais ou câncer de ânus, colo uterino, vagina, vulva, pênis, boca e orofaringe; profissionais do sexo.

Primeira consulta: fazer esfregaço para citologia anal; exame proctológico convencional; qualificar os condilomas em externos e internos (regra Dr. Palefsky); solicitar sorologias para sífilis, hepatites B e C, HIV (carga viral e CD4, incluindo nadir).

Retorno: com condilomas: proceder à anuscopia de alta resolução; avaliar os resultados de exames laboratoriais e da citologia anal; iniciar tratamento tópico, se indicado. Sem condilomas: avaliar os resultados de exames laboratoriais e da citologia anal; agendar anuscopia de alta resolução, se indicado (qualquer resultado anormal na citologia).

Anuscopia de alta resolução: sem preparo específico: posição: decúbito lateral esquerdo; exame inicial com o colposcópio, sem colocação de corantes; introduzir gaze com ácido acético no canal anal e na margem anal; aguardar três minutos, retirar as gazes externas e examinar a margem anal, retirar o anuscópio lentamente, prestar atenção à zona que corresponde à linha pectínea, 1cm acima dela (das válvulas anais) e logo abaixo dela; reintroduzir o anuscópio, aplicar o lugol e observar a zona de interesse, procurar por anormalidades, principalmente na área logo acima da linha pectínea, e coincidentes com anormalidades vistas ao exame com ácido acético; documentar; biopsiar áreas anormais.

Tratamento de condilomas: iniciar tratamento tópico em quatro sessões com solução de acido tricloroacético a 90% e podofilina a 25% sob a forma de pomada, aplicados a cada sete ou 15 dias, no fim o paciente será reavaliado, se tiver respondido bem e as lesões estiverem quase desaparecendo, continuar até completar seis sessões; resposta total; poucas lesões residuais serão tratadas ambulatorialmente com eletrocauterização, após cicatrização, nova colposcopia anal; mais lesões: tratamento no centro cirúrgico; após cicatrização total das feridas agendar nova colposcopia anal.

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