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Vol. 37. Issue S1.
Pages 103 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 103 (October 2017)
P‐070
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SÉRIE DE CASOS DE CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS DE CANAL ANAL
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Patricia Costa Sant’ana, Nathalia Nascentes Coelho dos Santos Omer, Matheus Duarte Massahud, Pedro José Cardoso Guimarães, Matheus Matta Machado Mafra Duque Estrada Meyer, Guilherme de Almeida Santos, Alexandre Martins Costa El‐Aouar
Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
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Introdução: O câncer de canal anal representa de 2 a 4% dos casos de neoplasias do trato digestivo baixo. O carcinoma de células escamosas (CCE) representa 85% desses tumores. Sua incidência aumentou após os anos 1980, provavelmente em função da transmissão sexual do papiloma vírus humano. Sabe‐se que 20% dos pacientes são assintomáticos, a dor e o sangramento são os sintomas mais comuns, podem ser confundidos com as doenças hemorroidárias. Desde a publicação de Nigro et al. em 1974, a combinação de quimio e radioterapia tem sido o tratamento de escolha. No entanto, pacientes com persistência ou recidiva local podem ser encaminhados para tratamento cirúrgico de resgate.

Relato de caso: Série de dez casos de pacientes com CCE de canal anal tratados pela equipe de coloproctologia da Santa Casa de Belo Horizonte. Dos dez pacientes diagnosticados e tratados, dois tiveram resposta incompleta com esquema de quimio e radioterapia e foram encaminhados para cirurgia – amputação abdomino‐perineal de reto. Seis pacientes tiveram resposta completa e foram considerados curados pelo esquema de quimio e radioterapia, porém dois desses tiveram sequela importante do tratamento de radioterapia: um deles fratura de sacro e outro fibrose perineal importante, com indicação cirúrgica. Um paciente apresentou recidiva com doença extensa após tratamento clínico. E por fim uma paciente foi encaminhada para cirurgia devido quadro de dor perineal intensa após radioterapia, porém a biópsia revelou resposta incompleta ao tratamento clínico.

Conclusão: O câncer de canal anal, do tipo histológico carcinoma de células escamosas, tem sua incidência em crescimento. Como primeira opção, temos o tratamento clínico, com quimio e rapioterapia. Alguns pacientes serão encaminhados para tratamento cirúrgico, por resposta incompleta ao tratamento clínico ou por sequelas decorrentes desse tratamento.

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Journal of Coloproctology

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