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Vol. 37. Issue S1.
Pages 102 (October 2017)
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Vol. 37. Issue S1.
Pages 102 (October 2017)
P‐066
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SOBREVIDA EM 5 ANOS DE PACIENTES OPERADOS DEVIDO A CÂNCER COLORRETAL EM HOSPITAL TERCIÁRIO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
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Matheus Duarte Massahud, Guilherme de Almeida Santos, Matheus Matta Machado Mafra Duque Estrada Meyer, Marcelo Mendes Las Casas Moreira, Nathalia Nascentes Coelho dos Santos Omer, Pedro José Guimarães Cardoso, Patricia Costa Sant’Ana
Santa Casa de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG, Brasil
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Objetivo: Estimar a sobrevida em cinco anos dos pacientes operados em hospital terciário do Sistema Único de Saúde (SUS) devido a câncer colorretal (CCR) e comparar com dados da literatura mundial.

Métodos: Coleta de dados dos pacientes submetidos a cirurgias colorretais entre agosto de 2011 e junho de 2012. Feita busca dos laudos anatomopatológicos e identificados aqueles com CCR. Feitas três tentativas em dias diferentes de contato telefônico com as seguintes perguntas: paciente vivo ou falecido em junho de 2017, data e causa do óbito, se continua em acompanhamento no serviço ou não.

Resultados: Foram 197 pacientes submetidos à cirurgia colorretal no período, 84 (42,7%) do sexo masculino e 113 (57,3%) do feminino, entre 17 e 96 anos (média 58,13, mediana 58); 133 (67,5%) apresentavam CCR. Foi obtido sucesso no contato telefônico com 86 (43,6%) pacientes, 61 (45,8%) no grupo com CCR. Revisão de anatomopatológico evidenciou: cinco (3,8%) Tis, oito (6,0%) T1, nove (6,7%) T2, cinco (3,8%) T3, 89 (67%) T4a, sete (5,2%) T4b e 10 (7,5%) neoplasias malignas do reto com resposta completa após neoadjuvância; 81 (60,9%) N0, 25 (18,8%) N1, 25 (18,8%) N2 e dois (1,5%) Nx; foram dissecados 12 ou mais linfonodos em 71 (53,4%) das peças. Dos pacientes com CCR e contato telefônico bem‐sucedido, 38 (62,3%) encontravam‐se vivos em junho/2017 e 27 (71%) em acompanhamento no serviço; 23 (37,7%) haviam falecido, as causas de óbito foram: oncológica (69,5%), complicação pós‐operatória (21,7%), doenças cardiovasculares (4,4%), doenças respiratórias (4,4%).

Conclusão: A sobrevida estimada dos pacientes com contato telefônico bem‐sucedido são comparáveis às da literatura (62,3% vs. 65%). Nota‐se uma forte tendência ao diagnóstico tardio de CCR no SUS.

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Journal of Coloproctology

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