A literatura relata que em 25% a 41% das colonoscopias são identificados pólipos adenomatosos, desses, entre 2% e 5% apresentam focos de degeneração maligna. A polipectomia diminui as taxas de incidência e mortalidade por câncer colorretal, a colectomia durante muito tempo foi a única opção quando a técnica endoscópica não era capaz de remover essas lesões. Diante disso, a colonoscopia assistida por laparoscopia emerge como opção para ressecção de pólipos não passíveis de ressecção endoscópica, particularmente quando são grandes, planos ou estão atrás de pregas colônicas.
Objetivo: Apresentar vídeo de um caso de ressecção de pólipo grande por técnica híbrida, a fim de difundir e levantar o debate para padronização dessa técnica.
Discussão: O vídeo representa, em amostragem, a experiência de três casos, com colonoscopias completas prévias, que evidenciavam lesões grandes em ceco; lesões que foram tratadas endoscopicamente por técnica híbrida, foi feita endossutura e corrigida solução de continuidade e liberação de aderências para completar o exame. A polipectomia endoscópica assistida por laparoscopia foi inicialmente relata por Beck e Karulf (1993) e facilita mobilização do cólon, liberação de aderências, que possam levar a angulações, dificulta a progressão do aparelho, além da assistência a polipectomias de lesões grandes. A técnica usa a insuflação de CO2, que é rapidamente absorvido pelos tecidos, não ocasiona distensão volumosa de alças, que dificultam a abordagem laparoscópica.
Conclusão: As técnicas híbridas são, de acordo com a literatura, opções viáveis à ressecção segmentar quando os métodos endoscópicos são insuficientes no tratamento de pólipos.